POLÍCIA CIVIL FLAGRA ESQUEMA DE VENDA DE ATESTADOS MÉDICOS FALSOS NO GUAMÁ EM BELÉM

A Polícia Civil flagrou, nesta quarta-feira, 7, um esquema de derramamento de atestados médicos falsos realizado por uma servidora pública do Hospital do Pronto-Socorro Municipal do Guamá, em Belém. A agente de portaria Lorilene Vieira de Araújo, 40 anos, foi presa em flagrante, por policiais civis da Seccional Urbana do Guamá, coordenados pelo delegado Marco Antônio Duarte e investigador Francisco de Assis Silva, chefe-de-operações da unidade policial, no momento em que ela iria vender mais um atestado médico em sua casa, situada na Passagem Fé em Deus, perto da rua Augusto Corrêa. Com ela, foram apreendidos diversos formulários de Receituários Médicos, Guias de Atendimento de Urgência e Emergência e Atestados Médicos carimbados. 


Todos os documentos estavam em branco e apresentavam o timbre do hospital. Ela foi conduzida até a Seccional, juntamente com o material apreendido, para ser autuada em flagrante por falsificação de documento público e falsidade ideológica. Conforme a delegada Cynthia Viana, responsável pela lavratura do flagrante, a equipe de policiais civis da Seccional estava na Passagem Fé em Deus, à procura da testemunha de um homicídio investigado pela unidade policial, por volta de 11h30 da manhã. Ao chegar à casa onde estaria a testemunha, os policiais se depararam com um homem que batia à porta do imóvel. Aos policiais, ele disse ter tomado conhecimento de que, naquela residência, uma pessoa vendia atestados médicos e, assim, resolveu ir ao local, pois precisava justificar a falta ao trabalho. 

Presa
PRESA
No momento em que a mulher abriu a porta da casa, os policiais entraram no imóvel para fazer uma revista e ali apreenderam os documentos do PSM do Guamá. Em depoimento à delegada e ao escrivão Pedro Sapucaia, da Seccional do Guamá, Lorilene de Araújo confessou o crime e alegou que a venda dos atestados contava com outros funcionários de hospitais públicos do Guamá e da Terra-Firme, chegando a citar nomes durante o interrogatório. Ainda, segundo a presa, cada atestado era vendido a R$ 20 por outra pessoa e que ela ficava com metade do valor pago por cada pessoa. Os documentos apresentados foram encaminhados ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves para serem submetidos à perícia documentoscópica, para averiguar a autenticidade. Os fatos serão investigados em inquérito policial para apurar o envolvimento de outras pessoas no esquema.

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