COMITÊ INTEGRADO DE CORREGEDORES ENCERRA ATIVIDADES NO PRIMEIRO SEMESTRE COM PALESTRA SOBRE CRIMES TECNOLÓGICOS

O Comitê Integrado de Corregedores do Estado encerrou as atividades, no primeiro semestre do ano, nesta terça-feira, 24, com a palestra sobre crimes tecnológicos ministrada pelo delegado Samuelson Igaki e escrivão Arnaldino Freitas, da Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT), da Polícia Civil do Pará. O evento foi realizado na plenária do Conselho Superior de Polícia Civil, na Delegacia Geral, em Belém. Assistiram à exposição os titulares e servidores de Corregedorias do Sistema de Segurança do Estado do Pará, como Polícia Militar, Detran e Guarda Municipal de Belém. 

DELEGADO SAMUELSON IGAKI DURANTE PALESTRA

A delegada Nilma Lima, corregedora-geral da Polícia Civil e presidente do Comitê, explica que a palestra faz parte das atividades desenvolvidas pelo órgão visando a capacitação dos corregedores. Igaki detalha que a palestra visou a conscientização sobre conceitos de Internet, crimes virtuais, Cyberbullying e os perigos gerados pelo uso inadequado dos meios tecnológicos, como as redes sociais, telefones celulares, bate-papos virtuais, e-commerce (comércio eletrônico). 

Durante a palestra, os policiais civis da DPRCT apresentaram reportagens sobre a atuação da equipe policial no combate aos crimes tecnológicos, no Pará e em outros Estados da federação, como no caso da Operação Leviatã, em que nove pessoas foram presas, em maio deste ano, em São Paulo, Minas Gerais e Pará, envolvidas em um esquema que envolvia estelionato e uso de equipamentos para clonagem de cartões. Os policiais apresentaram aos corregedores parte do material apreendido com a organização criminosa, como o ATM Card Skimming, mais conhecido como “chupa-cabras”, usado para copiar dados de cartões de clientes bancários. 

No final da palestra, o delegado recebeu um certificado pela contribuição prestada ao Comitê Integrado de Corregedores. Ainda, conforme o delegado Samuelson Igaki, dentro da estrutura da DPRCT existe a Delegacia de Prevenção a Crimes Tecnológicos (DPCT), unidade de contrainteligência responsável em fazer a análise de programas maliciosos e espiões, vírus, códigos de fishing (invasão de dados pessoais), mecanismos de ataque de crackers, iter criminis (caminho do crime) tecnológico, mecanismos de skimming (clonagem de cartões) e mapeamento digital das modalidades delituosas, contando, para isso, com laboratório e técnicos especializados. Também possui atribuição de atividades junto à sociedade, alertando acerca do uso seguro dos meios tecnológicos. As palestras da DPRCT estão disponíveis para qualquer instituição pública ou privada, detalha o delegado. Basta telefonar, em horário comercial, para (91) 3222-7567.