NOVOS POLICIAIS CIVIS PROMOVEM TROTE SOLIDÁRIO PARA INCENTIVAR A DOAÇÃO DE SANGUE

Os novos policiais civis do Estado do Pará iniciaram, neste sábado, 21, uma campanha para doação de sangue para marcar o encerramento das atividades acadêmicas. Como num gesto de solidariedade e de responsabilidade social, cerca de 20 formandos do curso de formação para o cargo de delegado da Polícia Civil estiveram, pela manhã, na Fundação Hemopa, em Belém, para realizar um trote solidário. Eles fazem parte dos quase 400 novos policiais civis. O objetivo é que eles compareçam ao órgão, para fazer as doações, até o dia da posse. Os alunos concluíram a fase de Academia, segunda parte dos concursos públicos C 169 e C 170, para os cargos de delegado, escrivão, investigador e papiloscopista. 

NOVOS POLICIAIS CIVIS DO PARÁ COMPARECEM AO HEMOPA
Um dos formandos, Tarsio Martins, 26 anos, explica que a iniciativa do trote solidário, por meio da doação de sangue, foi uma forma de os novos policiais civis começarem bem a carreira policial, visando promover a integração com a sociedade. "Queremos dar exemplo de solidariedade e mostrar o verdadeiro sentido de uma Polícia Civil cidadã", afirma. Ele explica que teve a ideia de se fazer um trote diferente para marcar o encerramento do curso de formação, mas que a sugestão de se fazer doações de sangue veio de uma colega de turma - a analista judiciária federal, Carolina Chamié.

Aos 30 anos de idade, ela atualmente trabalha em Marabá. Doadora voluntária há dez anos, a nova delegada conta ter visto na tevê, recentemente, uma reportagem sobre a necessidade de doações de sangue ao Hemopa. A partir daí, os colegas do curso de formação de policiais civis passaram a se mobilizar, por meio de um grupo no aplicativo de celulares Whatsapp, para a campanha. Tarsio Martins explica que o trote solidário foi estendido até o dia da posse para que todos os novos policiais civis possam colaborar com as doações, pois grande parte dos formandos são oriundos de outros Estados e precisaram voltar aos seus Estados de origem para providenciar documentos e resolver assuntos pessoais, antes de retornar definitivamente para o Estado do Pará, para tomar posse no cargo policial. 

ALEXANDRE OLIVEIRA
Para Alexandre Oliveira, 29 anos, que fez a doação de sangue pela primeira vez, a iniciativa foi uma forma de contribuir para com a sociedade. ”Ainda mais para nós, da Polícia Civil, que devemos servir de exemplo a todos, pois somos servidores públicos”, destaca. Para ele, que já tinha vontade de doar sangue, mas ainda não havia tido iniciativa, a ideia do trote solidário foi uma boa oportunidade e um incentivo a ser doador. Já Yuri Vilanova, 26, também doador de sangue pela primeira vez, destacou o atendimento no Hemopa. “Achava que iria demorar muito, mas foi bem rápido”, disse ele ao ressaltar a importância de ter aderido à campanha dos colegas de curso de formação. “Doar sangue é muito simples e não custa nada”, asseverou. 

TARSIO MARTINS
YURI VILANOVA
AUGUSTO POTIGUAR
Por sua vez, o formando Augusto Potiguar, 32 anos, ressaltou a necessidade de doações de sangue, principalmente, neste período do ano, quando se aproxima o mês das férias escolares e a tendência é ocorrer a redução do número de doações, já que muitas pessoas viajam nessa época. 
O TORCEDOR RENER RIBEIRO
O eletricista Rener Ribeiro, 35, elogiou a iniciativa dos novos policiais civis do Pará. Integrante de uma torcida organizada do Clube do Remo, ele já é doador voluntário há mais de cinco anos e, desta vez, compareceu ao Hemopa para ajudar a mãe de um amigo internada no Hospital do Pronto Socorro Municipal do Guamá. “Acho que todos deveriam aderir à causa da doação de sangue para ajudar outras pessoas”, salienta. A técnica de Enfermagem do Hemopa, Gercina Martins, parabenizou os novos policiais civis por terem abraçado a causa da doação voluntária de sangue. "Toda iniciativa como essa é muito válida para abastecer ainda mais o nosso banco de sangue", assevera.

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