POLÍCIA CIVIL PRENDE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ENVOLVIDA EM MORTES LIGADAS AO TRÁFICO DE DROGAS NO PARÁ

A Polícia Civil vai apresentar, nesta sexta-feira, 12, às 11 horas da manhã, na sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em Belém, oito pessoas presas, durante a operação "Zeca Urubu", deflagrada, em Moju e Tailândia, no Pará; e em Goiânia, capital de Goiás. Elas foram presas, nesta quinta-feira, 11, em cumprimento de mandados de prisão e de buscas domiciliares acusadas de integrar uma associação criminosa responsável por diversos assassinatos ligados a disputas por pontos de venda de drogas e por cobranças de dívidas do tráfico. Também serão apresentadas armas, drogas, dinheiro e munições apreendidas com o bando. A operação foi deflagrada sob coordenação da DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), com apoio das Delegacias de Polícia de Moju e Tailândia; do NAI (Núcleo de Apoio à Investigação) de Abaetetuba e do GPE (Grupo de Pronto-Emprego), da Polícia Civil. 


Ao todo, detalha o delegado André Costa, diretor da DRCO, foram dois meses de investigações que contaram com um trabalho integrado entre a Polícia Civil, Ministério Público de Moju e o Poder Judiciário da Comarca de Moju. "A união entre as instituições possibilitou a utilização de ferramentas especiais de persecução investigativa como medidas cautelares de produção antecipada de provas, como interceptação telefônica, quebra de dados telefônicos e prisões cautelares", explica. Na capital goiana, os policiais civis localizaram Nélio Silva dos Santos, conhecido como "Pica-Pau", apontado como o líder do bando criminoso. Ao receber a voz de prisão, ele reagiu a tiros, e acabou baleado, morrendo logo em seguida no local. 


Apontado como responsável por mais de dez mortes somente em 2014, "Pica-Pau" atuava na região do Baixo-Tocantins, nordeste do Pará, onde era considerado perigoso. Entre as vítimas está uma criança de dez meses de vida, crime ocorrido no início deste ano, na comunidade da Vila de Socôco, em Moju. Além de Nélio, também são investigadas outras pessoas apontadas como responsáveis por mortes ligadas ao tráfico de drogas e outros suspeitos de envolvimento com crimes de pistolagem ligados ao tráfico. Conforme o delegado, foram apreendidas quatro armas de fogo - duas pistolas 24/7, uma delas roubada em outubro deste ano, na cidade de Bujaru, e dois revólveres calibre .38. "As armas passarão por perícia científica de comparação microbalística, para que seja realizado o cotejo (comparação) com as cápsulas e projéteis, que foram coletados e apreendidos nos locais dos homicídios", salienta André Costa. 

Foram também apreendidas, com os presos, substâncias entorpecentes, pedras de óxi, “trouxas” de pedra de óxi, telefones celulares e cerca de R$ 1,3 mil da venda de drogas em quatro de seis residências que foram alvos da operação. As investigações continuam para capturar outros integrantes do bando que conseguiram escapar. A operação é uma resposta à sociedade da região do Baixo-Tocantins, explica o delegado, pois coloca fim à associação criminosa que atormentava moradores da região. "Essa é apenas uma das diversas operações que a Polícia Civil vai desenvolver neste final de ano no Pará", ressalta.

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