POLÍCIA CIVIL APURA ATUAÇÃO DE MEMBROS DO PCC MORTOS EM TROCA DE TIROS EM BELÉM
A Polícia Civil investiga as ações criminosas que teriam sido comandadas por dois homens envolvidos com o crime organizado e que foram mortos, em troca de tiros, na madrugada de ontem (13), no final da Avenida Alcindo Cacela, no bairro da Cremação, em Belém. A troca de tiros foi com policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e do Grupo de Pronto Emprego (GPE), equipe tática da Polícia Civil. Os mortos são Márcio Afonso e Sidney Pantoja, conhecidos assaltantes de banco e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa sediada na capital de São Paulo, mas que age em todo país.
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DELEGADO ANDRÉ COSTA ESTÁ À FRENTE DE INVESTIGAÇÃO |
De acordo com a Diretoria de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil, Márcio Afonso era quem liderava o crime organizado na Região Metropolitana de Belém e nas cadeias do Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel do Pará. As investigações mostram que, após a transferência do assaltante de banco e traficante de drogas, Alberto Bararuá, conhecido como "Beto Bararuá", e do comparsa Maciel para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná, os dois passaram a comandar crimes.
Márcio teve participação direta e efetiva nos assaltos às agências do Banco do Brasil de São Domingos do Capim, em 2013, e de Viseu, no ano passado. Além disso, o criminoso vinculado ao PCC atuou em vários episódios do crime da “saidinha bancária” nas cidades de Belém, Fortaleza, Teresina e São Luis, no Maranhão.
Já Sidney Pantoja, conhecido pelo apelido de Diney, morava em uma favela no Rio de Janeiro e de lá comandava o tráfico de drogas e armas para a região Norte do Brasil.
O diretor da DRCO, delegado André Costa, e o delegado Evandro Araujo, titular da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, da DRCO, estiveram à frente dos trabalhos.
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