GCCO PRENDE ACUSADO DE INTERMEDIAR MORTE DE VEREADOR EM TOMÉ-AÇU
A ação policial foi comandada pelos delegados Alberto Teixeira e Samuelson Igaki, do GCCO, que contam com uma equipe de oito policiais civis, responsáveis por seis meses de investigações. De acordo com Alberto Teixeira, o GCCO iniciou um levantamento de pessoas envolvidas em crimes de encomenda na região. Com a identificação da cadeia dos envolvidos nos crimes (mandantes, intermediários e executores), ao todo, 14 ordens de prisão preventiva foram solicitadas ao Poder Judiciário. No decorrer das investigações, o GCCO detectou que um pistoleiro estava sendo contratado para matar o vereador “Chico Doido”. Ele já foi alvo de atentados a bala em outras quatro ocasiões. “Paragominas” seria responsável em repassar o dinheiro ao pistoleiro.
Assim, a equipe do GCCO foi até Tomé-Açu para aguardar o encontro e efetuar a prisão do intermediário. O suposto pistoleiro conseguiu fugir. A quantia apreendida é parte do valor de R$ 60 mil correspondente ao total do “serviço”. Ainda, segundo as investigações, outros R$ 5 mil já haviam sido pagos ao intermediário. Ao ser revistado, “Paragominas” portava um revólver calibre 38 com cinco munições. Em depoimento, Raimundo Silva declinou aos delegados que o “serviço” foi encomendado por “Babo” e que foi ele quem lhe pagou os R$ 5 mil. “Está configurada a existência de um consórcio para financiar mortes por desavenças políticas no município”, salienta o delegado. Agora, o GCCO aguarda as decretações das ordens judiciais de prisão preventiva para dar sequência às prisões de envolvidos nos crimes em Tomé-Açu.
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