PERFIL: DELEGADO NEYVALDO SILVA

Com 20 anos de carreira na Polícia Civil do Pará, o delegado Neyvaldo Costa da Silva apresenta vasta experiência na área de investigação criminal, principalmente, crimes contra a administração pública, área de entorpecentes e furtos e roubos de veículos, entre outras modalidades de delitos. Com passagens, em Belém, por diversas unidades policiais, como a antiga DOPS, DIOE, DRE, DFV, DRCO, Delegacia da Terra-Firme, Seccional de Icoaraci, Superintendência de Abaetetuba, DPA e Polinter, atualmente o delegado é diretor de Polícia Especializada.

Neyvaldo Silva é responsável pelo gerenciamento geral das Divisões Especializadas da Polícia Civil no Estado, como a DEMA (Divisão Especializada em Meio-Ambiente); DIOE (Divisão de Investigações e Operações Especiais); DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), entre outras. A seguir, um breve perfil deste profissional da Segurança Pública.

- O que lhe motivou a ingressar na carreira policial?
R - Desde jovem, já me interessava pelas reportagens policiais e em assistir a filmes com temática policial. Isso tudo fez aumentar a vontade de um dia ser policial civil. Até que ingressei na Universidade Federal do Pará, no curso de Direito, em 1982. No meio acadêmico, sempre manifestava aos colegas essa vontade.

- E o que os colegas lhe diziam?
R - Eles sempre me incentivavam a seguir a carreira, pois a Polícia Civil do Pará precisava, já naquela época, de renovação.

- Como foi o início da carreira?
R - Tive a felicidade de, ao ingressar nos quadros da instituição, ser lotado na extinta Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS), onde tive como superiores os delegados Paulo Tamer (diretor da DOPS, na época) e Eder Mauro, assistente da Delegacia. Também atuava lá o escrivão Álvaro Caldeira da Costa, com quem já atuo por todos esses anos, inclusive, na própria DIOE, onde atuei mais recentemente. Foram pessoas que me proporcionaram conhecer de forma mais aprofundada a instituição policial e das quais recebi muitos ensinamentos para progredir na carreira.

- Nesses 20 anos, qual caso ou casos que o senhor considera marcantes?
R - Houve uma grande fraude de documentos de arrecadação estadual em Paragominas, em 1992. Uma quadrilha lesava os cofres públicos. Todos foram presos, na época. Eles já estavam até planejando a morte de servidores da Secretaria Estadual da Fazenda. Também ressalto o caso emblemático conhecido por "Emasculados de Altamira", com as mortes de 14 meninos e com o aparecimento de Francisco das Chagas, autor desses crimes e de outros no Maranhão.

- Qual a mensagem o senhor deixa para quem pretende ingressar ou ingressou recentemente na Polícia Civil?
R - Para quem pretende ingressar, digo que deve ter a convicção de que quer ser um policial, que tem vocação para tal, pois a sociedade precisa de pessoas que tenham vontade de trabalhar para levar mais tranquilidade e paz social à população. A quem acaba de ingressar na instituição, que seja persistente e que se dedique ao máximo à carreira policial, para vencer todas as dificuldades que, porventura, surjam. Todos devem ter sempre em mente que o alvo da nossa missão é a sociedade, que paga seus impostos e nossos salários.

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