DECA PRENDE BANDO POR INVASÃO E MORTE EM FAZENDA DE TAILÂNDIA

A Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (DECA), de Marabá, sudeste do Pará, prendeu 12 pessoas envolvidas na invasão da fazenda “Bom Jesus” e no assassinato de um funcionário da propriedade, situada na zona rural de Tailândia. As prisões foram realizadas nesta quarta-feira, 22. A área foi ocupada por cerca de 30 pessoas sem vinculação com movimentos sociais ou religiosos. Os presos foram encaminhados a presídios na região metropolitana de Belém. A ação policial foi comandada pelo delegado José Humberto de Melo Júnior. O policial apurou que, por volta de 13:00, de domingo passado, um grupo de pessoas armadas invadiu a fazenda. Conforme o delegado, no dia seguinte, um boletim de ocorrência policial sobre crime de esbulho possessório (invasão) foi registrado, na Delegacia da Polícia Civil de Tailândia.

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De imediato, o delegado Vinícius Florêncio da Costa, de Tailândia, informou o fato à DECA. Policiais civis da unidade policial foram ao local juntamente com o Grupamento da Polícia Militar de Tailândia. Na ocasião, 12 pessoas – nove homens e três mulheres - foram presas e autuadas em flagrante pelos crimes de homicídio, danos, constrangimento ilegal, ameaça, cárcere privado, esbulho possessório, porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha. Eles foram identificados como Reinaldo Avelino de Sousa; José Pereira Gomes; João Carlos Sousa; Moisés Pereira Barros; Adão Barros do Nascimento; Francisco das Chagas Carvalho; Manoel da Silva; José Henrique de Jesus da Silva; Antônio Wellington Pires Pereira; Ana Maria Sousa da Silva; Francisca da Conceição Bernardo e Maria Edna da Silva Freitas.

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Segundo o delegado, a invasão à fazenda ocorreu de forma violenta, pois os funcionários do local foram alvejados a tiros. Bens materiais existentes no local foram destruídos. Além dos disparos, os funcionários da fazenda foram amarrados e agredidos fisicamente. Uma das pessoas encarceradas, Antônio Hamilton da Silva Rocha, tentou fugir do local, mas foi visto pelos invasores. O grupo armado atirou contra o funcionário que foi baleado nas costas e morreu. Ainda, conforme o policial, outro dado relevante envolve o fato de que outro funcionário da fazenda, de nome Odacir de Oliveira da Silva, sem esboçar reação, foi agredido e alvejado com um tiro de arma de fogo no rosto. O projétil transfixou o rosto e posteriormente atingiu o tórax.

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Após os disparos, policiais militares de Tailândia foram até o local e ali encontraram suspeitos, entre os quais, mulheres que passavam informações sobre a presença de policiais, bem como de investigações realizadas na região. Outras pessoas do grupo permaneciam escondidas na mata. Uma delas, Maria Edna da Silva Freitas, foi conduzida à Delegacia da Polícia Civil. Durante as investigações iniciais, os policiais encontraram um homem, identificado como Antônio Wellington Pires Pereira, armado com uma espingarda de calibre 16. Um dos presos, conhecido por “José Henrique, filho do Goiano”, foi identificado por uma das vítimas pelo reconhecimento de voz. Para o delegado, a invasão à fazenda ocorreu de forma bem organizada, porque inicialmente um grupo de homens armados entraram no local, com muita violência, enquanto um outro grupo, composto por mulheres e crianças, posteriormente ocupou o local. Dessa forma, o primeiro grupo escondeu-se na mata para escapar da Polícia, enquanto que o segundo grupo tinha funções da transmitir as informações aos demais sobre a ação policial.

Comentários

Anônimo disse…
Caros senhores,
Quinta feira - dia 23 - deu entrada na UTI do Barros Barreto um cidadão supostamente chamado Fabio da Silva Dantas, com Leptospirose. Segundo a irmã, que o acompanhava, ele é usuário de drogas e estava residindo no complexo do alemão no Rio de Janeiro, tendo vindo de lá já doente, para Augusto Correa (sua cidade). A leptospirose é uma doença transmitida pela urina de rato. Segundo informações da imprensa os traficantes do complexco do alemão fugiram pelo esgoto (que é cheio de ratos).
Ao pedir a identidade dele, nos foi informado que ele havia deixado no Rio por ter saido de lá as pressas.
Ele tem no corpo inumeras tatuagens como por exemplo, um teia de aranha, um palhaço com cara de coringa, um estrela de seis pontas e o nome Fabio.
Procuramos na internet e descobrimos que Fabio da Silva Dantas teria 20 anos e havia sido preso em março deste ano por ter participado da depredação da delegacia de Tracuateua (perto de Augusto Correa).
Os familiares, sempre muito nervosos quando perguntados sobre ele, não nos dão informações concretas sobre ele mas, informaram que ele tem 25 anos.
Achamos que talvez ele não seja o Fabio da Silva Dantas e está usando este nome para enconbrir o seu verdadeiro. O estado dele é gravíssimo, já tendo tido uma parada cardiaca ontem.
Por questões de segurança estarei assinando como anônimo.

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