A operação “Dezembro Vermelho”, coordenada pelo Grupo de Pronto-Emprego (GPE), da Polícia Civil, já desarticulou ações criminosas com prisões de quadrilhas de assaltantes em municípios das regiões sul e sudeste do Estado. A ação policial foi iniciada em 9 deste mês, com o deslocamento de 18 policiais civis do contingente da equipe policial, da capital para atuar nas regiões. Os policiais foram divididos em três polos de atuação, nas cidades de Marabá, Parauapebas e Xinguara.
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PRESOS E ARMAS |
O objetivo da operação é prevenir e reprimir crimes cometidos por quadrilhas de assaltantes. Com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Polícia Civil, por meio de levantamentos de informações e dados importantes sobre as quadrilhas, o GPE efetuou, nos últimos 14 dias, prisões e apreensões de armas e munição em poder de bandidos. Com presença ostensiva, o GPE atuou também na prevenção de assaltos a instituições bancárias. As ações criminosas, conhecidas como "vapor", acontecem quando os bandidos armados invadem a cidade e efetuam tiros contra o banco. Depois, entram na agência e saqueiam dinheiro. Na fuga, levam reféns.
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ARMAS ENCONTRADAS |
Com o trabalho policial, a equipe do GPE conseguiu prender a quadrilha responsável por planejar assalto contra uma vendedora de jóias de ouro, em Parauapebas, na semana passada. No momento da prisão, o GPE contou com apoio de policiais civis da Seccional de Parauapebas e do NIP. O bando era formado por três homens e uma mulher. Eles foram presos no momento em que se deslocavam à loja da vendedora para praticar o crime. O plano era a assaltá-la no momento em que estivesse com os produtos para revenda. Em poder dos presos, foram apreendidas uma moto, arma e munições. Os presos são Pierre Santos Barreto; Ananias da Silva Filho, de apelido "Zoma"; Josué Silva Pinheiro; Joedilson Alves de Almeida; Cleberson Oliveira de Sousa; Valdeth Cristina Lima de Sousa e Augusto César Sousa de Oliveira Saraiva.
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PRESOS EM MARABÁ |
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OBJETOS APREENDIDOS |
Já em Marabá, três assaltantes foram presos enquanto se deslocavam para efetuar um roubo a um escritório de uma empresa que trabalha com asfalto na região. Com os presos, foram apreendidos produtos roubados, carro e armas. Ainda, em Marabá, um grupo de assaltantes de banco foi preso pelo GPE e NIP. Os presos, em número de três, eram procurados pela Polícia por envolvimento no assalto ocorrido no Banco do Brasil, em Bom Jesus do Tocantins, em 20 de outubro deste ano. Eles foram presos enquanto estavam em um bar planejando mais uma ação criminosa. Foram apreendidas munições e armas. Em Rio Maria, sul do Estado, mais assaltantes foram presos pelo GPE e Núcleo de Inteligência da Polícia Civil.
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PIERRE BARRETO |
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ANANIAS FILHO |
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JOSUÉ PINHEIRO |
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CLEBERSON SOUSA |
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JOEDILSON ALVES |
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AUGUSTO CÉSAR |
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VALDETH SOUSA |
Três homens foram abordados enquanto se deslocavam de Redenção para realizar um assalto, na modalidade conhecida por “saidinha” de banco. Eles foram interceptados pela equipe do GPE, porém, durante a abordagem, dois deles reagiram e efetuaram tiros contra os policiais. Ao se defenderem, os agentes balearam os dois assaltantes. Um deles não resistiu e morreu. Com os presos, armas, munição e duas motos foram apreendidas. Os bandidos presos são Itamar Arcanjo de Seixas e Edmilson Nascimento Santos. O bandido morto foi identificado apenas por “Velho”.
Os presos estão envolvidos em uma tentativa de assalto contra uma empresa mineradora na região. Em Tucuruí, no sudeste do Pará, os policiais, em operação conjunta com a equipe da Seccional de Tucuruí para cumprimento de mandado de prisão de um homicida, apreenderam sete armas de fogo, entre elas “bufetes” (armas artesanais) usadas em crimes. Sob coordenação do delegado Cláudio Galeno, a operação do GPE prossegue até final do ano. Segundo o policial, desde que entraram no Pará, as quadrilhas de assaltantes eram monitoradas dia e noite. Alguns policiais chegaram a se disfarçar até de entregadores de pizzas, mototaxistas, garçons, frentistas de posto de gasolina e carroceiros, para identificar, durante as investigações, os bandidos. O trabalho investigativo foi minucioso de tal forma que os policiais sabiam até as marcas preferidas de bebidas e de cigarros dos bandidos. A operação é avaliada uma das ações mais bem sucedidas e planejadas pela Polícia Civil.
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