DRFC INVESTIGA DESVIOS DE CARGAS PRATICADOS POR "CHAPAS"

A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DRFC) investiga crimes de desvio de carga praticados por pessoas responsáveis em fazer a retirada de cargas de carretas, conhecidos por "chapas". Dois deles, Nizomar Chucre de Lima, de apelido "Louro", e Máximo Ferreira Bentes, conhecido por “Marola” ou “Magrão”, foram autuados em flagrante por furto qualificado com pena de reclusão de dois a oito anos. As prisões resultaram da Operação “Farândula” da DRFC, unidade vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado – DRCO. O objetivo é coibir as modalidades de crimes que envolvem transporte de cargas no Estado. As investigações são coordenadas pela delegada Vera Batista, titular da Delegacia.

Dupla presaAtuando como “chapa”, os dois são acusados de desviar cerca de uma tonelada de charque da marca "Viva Sertão" de propridade da distribuidora de carnes Equatorial. A carga deveria ter sido entregue na sede da empresa Armênio JM Valente, situada no distrito de Icoaraci, em Belém. No entanto, "Louro" e "Marola" induziram o motorista a fazer a entrega da carga em outro local, no caso, na rodovia BR-316, em frente à empresa Transbrasiliana.

Os dois, que prestavam serviços de "chapa" ao motorista da carreta, aproveitaram-se do fato de que ele não conhecia a cidade por ser de outro Estado. "Eles vieram com a conversa de que o tamanho da carreta iria impossibilitar a entrada do veículo no local de entrega e, por isso, deveriam fazer o descarregamento em outro local", explicou a delegada. Ainda, segundo a policial, após deixar a carga na calçada da rodovia, o carregamento foi embarcado em uma perua Kombi.

Carga desviada
APREENSÃO
No momento em que a carta seria levada do local, os policiais civis, sob comandado do investigador André Mesquita, chefe de operações da DRFC, abordaram o veículo e efetuaram a prisão dos autores do delito. A delegada explica que outros inquéritos estão instaurados na Delegacia para apurar crimes do tipo com participação de outros “chapas” com atuação na região metropolitana de Belém e municípios circunvizinhos, como Santa Isabel do Pará e Castanhal, no nordeste paraense.

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