DENÚNCIAS RESULTAM EM APREENSÕES DE PRODUTOS FALSIFICADOS
Em menos de 24 horas, duas denúncias feitas ao telefone 181 (Disque-Denúncia) levaram policiais civis da Delegacia do Consumidor a desarticular dois esquemas criminosos de contrabando e comércio ilícito de produtos "piratas" na região metropolitana de Belém. Nesta terça-feira, dia 1º, um laboratório de reprodução de mídias "piratas" foi desmontado no município de Marituba, na grande Belém. Equipamentos de informática com seis torres de gravação com 38 gravadoras, cerca de 2,5 mil mídias, quatro impressoras, além de tintas e outros materiais usados na produção ilegal foram apreendidos em uma residência na rua Chaves Rodrigues, bairro São José.
APREENSÕES |
O dono do imóvel, Rubens Moraes da Costa, 37 anos, de apelido "Rubinho", foi preso em flagrante. Nesta segunda-feira, 31 de outubro, a Decon já havia feito outro flagrante, por contrabando e falsificação de mercadorias, no centro comercial de Belém. Em uma casa, de propriedade do atleta profissional de remo, Tiago Costa Araújo, na Travessa Frutuoso Guimarães, entre ruas Aristides Lobo e Riachuelo, foram apreendidas sete garrafas de uísque importado; vinte peças de camisas de clubes de futebol com marcas falsificadas e mais 20 bolsas.
DELEGADA COM BEBIDAS APREENDIDAS |
Araújo foi preso em flagrante e autuado por contrabando e falsificação de marcas e patentes. Ele permanece recolhido na sede da DIOE (Divisão de Investigações e Operações Especiais), onde está situada a Decon, à disposição da Justiça, pois os crimes pelos quais foi indiciado são superiores a quatro anos de reclusão. Já "Rubinho" ficou de ser liberado na Decon caso pague a fiança arbitrada na própria unidade policial, pois a somatoria dos crimes pelos quais vai responder são inferiores a quatro anos. Ele foi autuado por violação do Direito Autoral, fraude comercial e induzimento do consumidor a erro. Os procedimentos flagranciais foram presididos pela delegada Rosamalena Abreu, titular da Decon.
MATERIAIS APREENDIDOS EM LABORATÓRIO DE MÍDIAS FALSAS |
Segundo a policial civil, a denúncia que levou ao flagrante do laboratório de mídias "piratas" em Marituba foi feita no último dia 26 de outubro. "Determinei que fosse feito um levantamento no local e, de fato, constatamos a veracidade da denúncia", asseverou a delegada. Já no caso do contrabando, recebemos informações de que o dono do imóvel havia comprado os produtos no Suriname e que havia trazido as mercadorias para Belém, também no dia 26 de outubro. Em depoimento, o atleta negou a versão sob alegação de que teria comprado os produtos na área do Ver-O-Peso e que pretendia revender os produtos no centro comercial de Belém. Os produtos apreendidos permanecem na DIOE à disposição da Justiça. Todos passarão por perícia.
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