POLÍCIA CIVIL ENCONTRA CORPO DE BEBÊ DENTRO DE POÇO EM URUARÁ

Em pouco mais de dois dias, a Polícia Civil desvendou o suposto desaparecimento de um bebê de dois dias de vida, que teria sumido durante uma queda de energia elétrica, no município de Uruará, sudoeste do Pará, na última quarta-feira. O bebê foi encontrado morto dentro de um poço d'água, na manhã deste sábado, 28, aos fundos da casa onde estava com a mãe Cristiane Santos Fantin, de 21 anos, na sede da cidade. Interrogada, ela confessou ter jogado o próprio filho dentro do poço. A descoberta do corpo do recém-nascido foi feita pelo delegado Godofredo Martins Borges, titular da Delegacia de Uruará, durante as investigações. Cristiane foi autuada pelos crimes de infanticídio (assassinato de criança) e ocultação de cadáver. Ela será, ainda neste sábado, transferida ao Centro de Recuperação Regional em Altamira. 

BEBÊ GABRIEL FOI ENCONTRADO MORTO NO FUNDO DE POÇO
O delegado Cristiano Nascimento, superintendente da região do Xingu, que também acompanhou as investigações, conta que as investigações sobre o suposto sequestro do bebê não pararam desde a quarta-feira passada. A equipe policial comandada pelo delegado Godofredo Borges chegou a viajar até Santarém, em busca de pistas sobre um suposto casal que poderia ter sequestrado o bebê. A equipe policial retornou para Uruará ontem, sexta-feira à noite. Neste sábado, pela manhã, o delegado resolveu retornar à casa para dar continuidade às investigações. Enquanto percorria o terreno do imóvel, o delegado sentiu um mau cheiro que vinha do fundo do poço d'água, situado no quintal da casa. Com uma lanterna, o delegado iluminou os fundos do poço com cerca de 20 metros de profundidade, até conseguir ver um pequeno corpo humano. 

Pendurado em uma corda, uma pessoa da comunidade desceu até o fundo do poço e conseguiu retirar o corpo do bebê Gabriel Fantin. De imediato, o delegado conduziu Cristiane até a Delegacia de Uruará, onde, novamente interrogada, acabou por confessar o crime. Ao delegado, a mulher contou que aproveitou a oportunidade da falta de luz na cidade para jogar o bebê no poço. O motivo do crime, segundo relata Cristiane, foi que o companheiro dela não aceitava o terceiro filho, já que o casal já tinha dois outros filhos. Ela foi enquadrada nos artigos 211 (ocultação de cadáver) e 123 (matar o próprio filho), do Código Penal. O corpo do bebê foi removido ao Centro de Perícias Científicas de Altamira para emissão do laudo cadavérico.

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