CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL: NOVA ORGANIZADORA SERÁ CONTRATADA

O contrato com a empresa MS Sarmento – vencedora da licitação para realizar os concursos da Polícia Civil do Pará - será rescindido. Uma nova empresa será contratada, por meio de licitação, desde que tenha as condições dentro dos critérios exigidos pelo edital, para estar se habilitando a realizar as provas. Para o novo certame que será realizado ainda este ano, novos candidatos poderão se inscrever. Aqueles que se inscreveram no concurso poderão ser ressarcidos ou fazer a nova prova sem ônus.


As informações foram publicadas, nesta terça-feira, 25, pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead), em conjunto com a Polícia Civil do Estado, em edital que anula os concursos Públicos C-160 e C-161 para o provimento de vagas em três cargos de nível superior: Delegado de Polícia Civil, Escrivão e Investigador de Polícia Civil. O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). O documento oficial de anulação está disponível no site da Sead. 

A decisão foi tomada com base no teor do processo nº 2012/459359 que enumera, dentre outras ocorrências, a conclusão da perícia realizada pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) de violação de envelopes contendo as provas do concurso. A anulação garante a participação dos atuais candidatos inscritos nos concursos do novo certame para os mesmos cargos. Estes estarão isentos do pagamento do valor correspondente a taxa de inscrição, ao efetuar a reinscrição. 

No anexo único há um "Formulário de Requerimento de Devolução do Valor da Taxa de Inscrição", facultando ao candidato que não pretende mais concorrer a alguma das 3 vagas do concurso, o direito de ser ressarcido. Para isso, basta preencher seus dados solicitando a devolução do valor pago anteriormente, por meio de depósito em conta corrente ou poupança indicada pelo próprio. 

Entre as ações que comprometeram a lisura do certame, além dos lacres violados: candidatos portaram arma de fogo na sala da realização da prova; a omissão dos fiscais quanto da tomada de prova e vídeo por parte de candidato no local durante a aplicação da prova; a insuficiência de pessoal da empresa contratada para fiscalizar e acompanhar os candidatos nos locais de aplicação das provas objetivas e nos deslocamentos nas dependências dos mesmos, e ainda a utilização de telefonia móvel por um candidato, no local, durante a aplicação da prova.

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