PRESO NO PARÁ AUTOR DE HOMICÍDIO NO MARANHÃO
A prisão de um homem na cidade de Nova Esperança do Piriá, no nordeste do Pará, pode levar a Polícia Civil paraense a desvendar um homicídio registrado, há cerca de um mês, no município de Zé Doca, no Maranhão. O preso é Manoel Messias da Silva, o "Baixinho", capturado por policiais civis da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos do Pará no último dia 7, em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Aurora do Pará.
Manoel Messias é um dos três acusados da autoria do latrocínio de Maria da Natividade Lima Pereira, conhecida como Dona Caçula, crime ocorrido em 3 de novembro passado, na cidade maranhense.
PRESO |
A mulher foi morta por se recusara dar aos bandidos a quantia de R$ 300 mil. Ela foi espancada e teve o corpo abandonado no município de Santa Luzia do Paruá (MA).
Ao ser preso, em Nova Esperança do Piriá, "Baixinho" portava uma pistola de calibre 7.65. Por esse motivo, foi autuado em flagrante delito por crime de porte ilegal de arma de fogo.A prisão ocorreu em um trabalho de investigação iniciado pela Superintendência Regional da Polícia Civil na Zona Guajarina, em Paragominas. Segundo o delegado José Ricardo de Oliveira, Manoel Messias responde,ao todo, a quatro inquéritos policiais por ter cometido os crimes de roubo de caminhonetes, cárcere privado e roubo qualificado.
Em 23 de novembro, ele e dois comparsas, um deles adolescente, mantiveram em cárcere privado um homem que trabalhava como caseiro na fazenda Horizonte, localizada na rodovia BR-010, a Belém-Brasília.A vítima ficou sob domínio dos bandidos por dois dias, até a noite de 25 de novembro.
Os bandidos ficaram no local à espera do dono da fazenda, que, por sorte, não apareceu com a família no local, como fazia de costume,nos fins de semana. Os criminosos planejavam roubar do local a quantia de R$ 500 mil, caso contrário, matariam o fazendeiro. Coma prisão, o acusado permanecerá recolhido à disposição da Justiça.As investigações sobre os crimes cometidos por "Baixinho" prosseguem.
Comentários