ASSALTANTE DE BANCO PRESO USAVA NOME FALSO E ERA FORAGIDO

A Superintendência da Polícia Civil na Região Guajarina informou, nesta quinta-feira, 31, que um dos homens presos, no último dia 23, por integrar uma quadrilha de assaltantes de banco, em Paragominas, nordeste do Pará, usava nome falso e era foragido da Justiça do Pará. Identificado, no momento da prisão, como Antônio da Silva Santos, 22 anos, de apelido “Galego”, o acusado, na verdade, chama-se Orcivaldo da Silva Santos Barros, 23 anos, foragido da Comarca de Redenção, sudeste do Pará, desde julho de 2010, quando fugiu, da carceragem da Superintendência Regional, com outros dez presos. Na época, ele foi preso por roubo. Ele foi capturado, naquele ano, em Araguaína, interior do Estado de Tocantins. 

PRESO

O delegado José Ricardo Oliveira, titular da Superintendência da Região Guajarina, explica que “Galego” é investigado por envolvimento em uma tentativa de roubo a uma agência do Bradesco, na cidade de Santa Maria das Barreiras, sudeste do Pará, em 9 de setembro de 2011. Na época, um bando de assaltantes tentou cortar com maçarico um caixa eletrônico do banco. Ainda, conforme o policial civil, a identidade falsa de Orcivaldo foi descoberta após a equipe policial de Paragominas investigar os documentos apresentados pelo preso. 

O delegado explica que, desde o dia em que foi preso, já desconfiava que o documento era irregular. “Ele nos apresentou uma carteira de identidade, primeira via, que apresentava data de emissão no dia 27 de março de 2012. Ao ser questionado sobre o motivo de ter tirado o documento somente nessa data, ele alegou que viveu a vida toda na roça e que só agora recentemente havia procurado obter o documento”, contou o preso, segundo relatou o delegado. O documento foi enviado para apuração que apontou que a carteira de identidade estava com os dados falsos. O preso também estava com outros documentos, como título de eleitor e CPF, com dados falsos. 

PRESOS E MATERIAL APREENDIDO

Natural do Maranhão, o preso morava em Redenção, na época em que foi preso. Ele, agora, vai responder pelo uso de documento falso e falsidade ideológica. Orcivaldo Barros foi preso junto com outros três homens e três mulheres, em Paragominas, na noite do último dia 23, no momento em que a quadrilha se preparava para cometer um roubo a banco, na modalidade conhecida como "sapatinho", no município. Com ele, foram presos Eric Diógenes Oliveira, de apelido "Canjica", 28 anos; Leyde Dayane Mota Araújo, 23; Cláudia Ferreira da Costa, 31; Fernanda da Silva, 18; Gleison de Souza Costa, de apelido "Amarelo", 31, e Fernando de Brito Sousa, 27. 

Eles foram enquadrados pelos crimes de formação de quadrilha; falsificação de documento público; uso de documento falso e porte ilegal de arma de fogo. Dois dois presos - Gleison Costa e Fernando Sousa - já eram presidiários e estavam como fugitivos do Presídio Centro de Recuperação Agrícola "Mariano Antunes" (CRAMA), em Marabá, sudeste do Pará. As prisões foram realizadas por policiais civis da DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado) e da Superintendência da Região Guajarina, com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Polícia Civil. Com os presos foram apreendidos uma arma de fogo - pistola calibre 380 carregada com 11 munições intactas, três carros e sete telefones celulares. Todos permanecem recolhidos à disposição da Justiça.