PROJETO LEVA AÇÕES SOCIAIS PARA REGIÃO DAS ILHAS DE BELÉM

Uma ação integrada envolvendo órgãos do governo do Estado e movimentos sociais resultou nesta terça-feira (16) no lançamento do programa Ribeirinho da Paz, que visa prestar uma série de serviços gratuitos a comunidades ribeirinhas de Belém. Com apoio da embarcação da Sociedade Bíblica do Brasil e de uma lancha do Grupamento Marítimo Fluvial, as equipes seguiram para a ilha de Paquetá, na região insular da capital paraense, onde mais de 100 crianças receberam atendimentos médico e odontológico, lanches e brinquedos, e ainda participaram de atividades lúdicas de educação ambiental. Os pais foram cadastrados para obter ou atualizar a carteira de identidade e ainda renovar a certidão de nascimento. Segundo o padre Jonas Teixeira, coordenador do Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Ilhas de Belém, trata-se de uma ação preventiva idealizada pelo Grupamento Fluvial, cuja meta é incorporar parceiros para fazer um trabalho integrado que, primeiramente, levante informações sobre a realidade da região das ilhas e busque a solução das necessidades emergenciais. 


Na primeira ação do Ribeirinho da Paz, disse o padre, foi feito um levantamento de mais de 100 jovens, entre crianças e adolescentes, de 7 a 16 anos, que necessitavam de atendimentos clínicos e odontológicos. “A meta é agir no resgate da autoestima dos ribeirinhos para que percebam que não estão abandonados na região”, explicou. O titular da Assessoria de Relações Interinstitucionais da Polícia Civil, Luiz Júnior, destacou que o programa faz parte de um conjunto de ações em que a Polícia Civil está inserida visando o bem comum. Para tanto, enfatiza, a assessoria já está atuando para promover mais ações em benefício da comunidade. “Queremos implantar um projeto que leve a polícia para as escolas para levar educação aos estudantes, visando à orientação e prevenção da violência”, frisou. 

A Diretoria de Prevenção Social da Violência e da Criminalidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) enviou dois servidores até a ilha para fazer um diagnóstico das necessidades da comunidade. O gerente de Articulação com a Sociedade, Jefferson Oliveira, e a integrante da equipe técnica da Diprev Joelma Barros fazem um mapeamento e cadastramento de associações de moradores na região das ilhas, visando planejar ações para atuar em situações de vulnerabilidade social. Rosangela Baldez, do Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Ilhas, também participou do evento 

Conscientização – O projeto Sala Verde, revelou a escrivã Rosicler Barbosa, da Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema), levou à comunidade atividades infantis voltadas à educação ambiental, como jogos educativos, pintura e manuseio de brinquedos feitos com material reciclado, por meio das servidoras Mônica e Keith. Já a equipe composta pelas servidoras Rose e Luciara, da ARIN, fez o cadastro dos interessados em adquirir carteiras de identidade e certidão de nascimento. A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secti) foi representada pelo engenheiro de pesca Edivanildo Camarão, que falou sobre como a tecnologia social pode ajudar a comunidade, desde a captação de água da chuva para abastecimento da área ribeirinha, até o uso adequado do matapi, espécie de cone de madeira, usado para capturar camarão.

A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), organização que atua, há 50 anos, por meio de voluntários, promoveu atendimentos de saúde, ações sociais e atividades religiosas. A coordenadora do programa Luz na Amazônia, assistente social Jérsica Moy, disse que, há cerca de cinco anos, a entidade mudou o perfil das atividades, passando a atuar não só com o voluntariado, como também com parceiras de outras instituições, em áreas diversas, como saúde e empreendedorismo, para levar serviços diversos à comunidade carente.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

8 DE MARÇO: O DIA EM QUE A EURODANCE PERDEU UM DE SEUS GRANDES ARTISTAS

PROCURADO POR USO DE NOTAS FALSAS

HISTÓRIA MUSICAL - 3 DE FEVEREIRO E "O DIA EM QUE A MÚSICA MORREU"