BANDIDOS QUE SEQUESTRARAM EMPRESÁRIO NO PARÁ SÃO PRESOS NO AMAZONAS

As Polícias Civis do Pará e do Amazonas prenderam, em operação conjunta, no início da noite de ontem, três homens acusados de envolvimento em uma quadrilha responsável em assaltar e manter sob cárcere privado três pessoas, em Alenquer, oeste do Pará. Eles foram presos no município de Urucará, interior do Estado do Amazonas, por uma equipe comandada pelo delegado Charles Araújo, da Delegacia local, em conjunto com duas equipes comandadas pelos delegados Jamil Farias Casseb e Sílvio Birro Duarty Neto, titular do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), da Polícia Civil da região do Baixo e Médio Amazonas. O trabalho policial contou ainda com apoio prestado por policiais civis da cidade de Parintins (AM), comandados pelo delegado Ivo Cunha. 

William, Sérgio Adriano e Magson
TRIO PRESO
Em Alenquer, as investigações do crime são coordenadas pelo delegado Herbert Farias Júnior, sob supervisão da Superintendência Regional da Polícia Civil do Baixo e Médio Amazonas. Os presos foram transferidos, na manhã desta quinta-feira (9), por meio de embarcação, para Alenquer, onde irão responder pelos crimes de cárcere privado, formação de quadrilha ou bando e roubo qualificado. Com o trio, foi apreendido um revólver com munição e diversas jóias roubadas das vítimas foram recuperadas. Os acusados foram localizados pelos policiais, enquanto navegavam em uma lancha, do tipo voadeira, no rio Amazonas. 

O crime aconteceu após os bandidos renderem um empresário, na noite de sábado passado (4), em Alenquer, no momento em que ele chegava em casa. Depois, eles desativaram o sistema de segurança do imóvel e invadiram o local. Na residência, os bandidos roubaram objetos de valor, como jóias, um carro e uma motocicleta. Na fuga, o bando levou o dono da casa, a esposa dele e um funcionário da fábrica do empresário como reféns no carro da família. Desde o domingo pela manhã, a equipe do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), da Polícia Civil de Santarém, sob o comando do delegado Sílvio Birro Duarty Neto; a Polícia Militar e o Grupo Tático Operacional (GTO), faziam buscas para localizar os criminosos. 

Lancha em que estavam os presos e material apreendido
LANCHA E MATERIAL APREENDIDO
Os reféns foram encontrados, no início da manhã de segunda-feira passada (6), em um matagal, na comunidade Macupixi, a 45 quilômetros de Alenquer, na divisa dos municípios de Óbidos e Curuá. As vítimas foram abandonadas pelos bandidos, ao perceberem a presença dos policiais, que usavam helicóptero para sobrevoar a região. O carro do empresário também foi abandonado na área. A motocicleta foi levada pelos criminosos assim como os equipamentos do sistema de segurança da casa da vítima. Os presos se identificaram como William Cristiano Sousa de Oliveira; Sérgio Adriano Trajano da Costa e Magson de Souza Vasconcelos, mas os nomes podem ser falsos. A identificação oficial deles será feita em Alenquer. O preso William, que também se identificou como Sérgio, é nascido em Manaus no Amazonas. Segundo as vítimas, ele é considerado o líder do bando e o mais violento de todos. Já Sérgio Adriano da Costa trabalhava em Alenquer como adesivador de veículos e já responde a processo criminal por roubo na capital amazonense. 

O outro indiciado, Magson, é natural de Alenquer, mas vive em Manaus há muitos anos e já foi preso por tráfico de drogas no Amazonas. Foi ele - Magson - quem rendeu o empresário na chegada à sua residência, em Alenquer. Um quarto envolvido no crime já foi identificado. Trata-se de Jeferson da Silva Vasconcelos, amazonense que veio de Manaus para Alenquer, juntamente com William ou Sérgio, que é primo de Magson, há cerca de duas semanas antes do crime. Foi Jéferson, conforme evidenciaram as investigações, quem ficou vigiando as vítimas em uma mata de difícil acesso, na comunidade Macupixi, zona rural de Alenquer. Já os comparsas ganhavam tempo para tratar da fuga. O objetivo da quadrilha era exigir pagamento de resgate para libertar as vítimas, o que não aconteceu. "É possível que Jéferson ainda esteja na região. Acredita-se que os quatro envolvidos no crime já tenham cumprido pena em presídios da capital amazonense", informou o delegado Sílvio Birro Duarty Neto.

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