COMBATE À HOMOFOBIA É TEMA DE CICLO DE PALESTRAS NA POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil deu início, nesta terça-feira, 14, à programação alusiva ao Dia Internacional de Combate à Homofobia, que é celebrado em 17 de maio. Servidores da instituição, como delegados, investigadores e escrivães, assistiram à uma série de palestras sobre a temática, no auditório da Delegacia-Geral. O objetivo é humanizar e aprimorar os policiais civis para o atendimento ao público homoafetivo. Com o título “Enfrentamento à Homofobia: Questões e Desafios”, o evento debateu temas diversos, como a "Despatologização da homossexualidade", "conceitos diversos referentes às sexualidades", "legislação aplicada à temática" e a "Atualização das ocorrências policiais com a temática das diversidades sexuais". A organização do evento é da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), em parceria com a Diretoria de Prevenção Social da Violência e da Criminalidade (Diprev), da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Academia da Polícia Civil (Acadepol) e Comitê Gestor do Plano Estadual de Segurança Pública de Combate a Homofobia. 

SERVIDORES PRESENTES EM EVENTO
Durante a programação, os policiais civis debateram o tema da diversidade sexual em que foram orientados sobre identificação de gênero, motivação de crime homofóbico, entre outras abordagens. "Queremos sensibilizar nosso público interno (servidores públicos) quanto ao tratamento a essas pessoas", ressaltou a delegada-geral adjunta, Christiane Ferreira, na abertura do ciclo de palestras. Para a delegada Simone Edoron, diretora de Atendimento a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil, é fundamental que os policiais civis discutam o tema. "O objetivo é aprimorar o atendimento visando o resgate da cidadania e a aperfeiçoar a forma de olhar as pessoas como cidadãos", destaca. 

Entre as palestras, os policiais civis acompanharam a apresentação feita por Eli do Socorro Gonçalves Pinheiro, do Comitê Gestor do Plano Estadual de Segurança Pública de Combate à Homofobia, que é formado por representantes do poder público e de movimentos sociais. Ela apresentou as ações realizadas pelo Comitê. "Ao todo, tivemos 248 pessoas formadas desde o ano passado", destaca, ao salientar a implantação do projeto de inclusão do nome social em carteiras de identidade e realização de uma campanha na televisão sobre o combate à homofobia. 

Ela explica que a carteira de identidade social passa por processo por licitação para passar a ser impressa, o que deve começar no segundo semestre deste ano. A delegada Aline Boaventura, titular das Delegacias de Combate a Crimes Discriminatórios (DCCD) e de Combate a Crimes Homofóbicos (DCCH), abordou os termos que devem usados para tratamento do público homoafetivo, como orientação sexual, identidade sexual (características sexuais que se definem pela preferência ou atitudes) e identidade de gênero. Segundo ela, os crimes homofóbicos mais registrados na Polícia são a injúria, lesão corporal, constrangimento ilegal, lenocínio, rufianismo e homicídio. Também estiveram presentes estudiosos e pesquisadores da tema homofobia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

8 DE MARÇO: O DIA EM QUE A EURODANCE PERDEU UM DE SEUS GRANDES ARTISTAS

PROCURADO POR USO DE NOTAS FALSAS

HISTÓRIA MUSICAL - 3 DE FEVEREIRO E "O DIA EM QUE A MÚSICA MORREU"