PRESO POLICIAL MILITAR QUE MATOU EX-COMPANHEIRA, TAMBÉM PM, POR CIÚMES EM SANTA IZABEL DO PARÁ
O Setor de Inteligência da Polícia Militar do Pará, prendeu, na madrugada de hoje, em Belém, o soldado da PM, Gilcimar Raony Souza de Oliveira, de 29 anos, autor do assassinato da ex-companheira, Joellen Rodrigues Brito, de 28 anos, que era soldado da PM e que foi morta com três tiros, no último dia 26, em Santa Izabel do Pará, nordeste paraense. Ele vai ser autuado em flagrante pelo homicídio, ainda hoje, na sede da Superintendência da Polícia Civil em Castanhal, pelo delegado Daniel Castro, responsável pelas investigações. O preso admitiu, preliminarmente, a autoria do crime, por motivos passionais.
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Após ser encontrado, Gilcimar Raony foi levado para a Corregedoria da PM, em Belém, de onde foi transferido para Castanhal. Neste momento, policiais civis e militares fazem buscas, em Ananindeua, para encontrar o local onde o acusado afirma ter deixado a arma de fogo, uma pistola calibre 380, usada no crime. Assim que terminar a busca, o preso será levado novamente para a Superintendência de Castanhal, para lavratura do flagrante continuado por homicídio.
O soldado Raony, como é conhecido, não está em atividade profissional por causa de licença médica, devido ter sofrido um atropelamento no trânsito. Ele estava separado de Joellen havia aproximadamente três semanas. Depois do crime, ele fugiu. A soldado Joellen trabalhava no 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM) em Santa Izabel do Pará. O crime ocorreu após a vítima sair do trabalho. Ela foi para casa, no conjunto Edilson Abreu, bairro Juazeiro. Testemunhas contaram que o crime ocorreu às 18h10, minutos depois que a vítima entrou em casa. Raony a seguiu desde o quartel em um carro. "Ela entrou e ele entrou em seguida na casa. Houve uma discussão e foram ouvidos os disparos", afirmou o major França, também do 12º BPM.
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VÍTIMA |
O delegado Daniel Castro informa que o soldado usou a arma pessoal para cometer o crime. "Os projéteis encontrados indicaram que ele usou uma pistola de calibre 380", afirmou.
Vários agentes em viaturas da Polícia Militar e da Polícia Civil iniciaram buscas em Santa Izabel para localizar o PM acusado do assassinato, logo após a ocorrência do crime. Joellen estava na PM havia cinco anos. Colegas de farda afirmaram que ela era um exemplo de profissional. "Ela era uma excelente policial militar, tanto no trabalho administrativo quanto operacional. A Joellen era de extrema competência e infelizmente foi vítima desse crime covarde", afirmou o major França.
Segundo informações recebidas pela polícia, o casal de PMs tinha uma relação conturbada, com várias idas e vindas. Eles moraram juntos, mas há três semanas estavam separados.
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