POLÍCIA CIVIL PRENDE ENVOLVIDA NO GOLPE DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO EM BELÉM

A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), prendeu, nesta quarta-feira, 16, Maria Clara Lobato da Silva, conhecida golpista especializada em fraudes, como golpe do falso alvará de Justiça e do empréstimo consignado. Ela foi presa em flagrante, no interior de uma empresa de empréstimos, portando dois documentos de identidade com o nome falso de Juliana Monteiro da Silva, no momento em que iria fazer um novo empréstimo consignado. Os golpes praticados pela presa já renderam prejuízos superiores a R$ 100 mil à empresa. 

A acusada usava uma casa, em Marituba, na Grande Belém, apenas para receber correspondências dos golpes que cometia. Em 2011, ela foi presa com o marido, por envolvimento em falsificação de alvarás de soltura. Na ocasião, os três presos tiveram mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça e foram presos por policiais civis da DIOE, sob comando do delegado Rogério Morais.

Os presos foram Sandro Manoel Cunha Macedo, que atuava como servidor do Núcleo de Execução Criminal (NEC), do Sistema Penitenciário do Pará; Maria Clara Lobato da Silva e o marido dela, Ronaldo Santos da Silva. Maria Clara é filha de Rosalina Lobato da Silva, que trabalhava na Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Pará. 

As investigações mostraram que Sandro é o responsável pelo esquema. Ele e Rosalina eram responsáveis em repassar ao casal informações privilegiadas sobre a vida de presos nos Centros de Recuperação Penitenciário do Pará I e II, no distrito de Americano em Santa Izabel. Ronaldo e Maria Clara procuravam familiares de presidiários sob promessa de agilizar os alvarás de soltura dos presos junto à Justiça. Para tanto, eles cobravam quantias superiores a dez mil reais. 

De acordo com as denúncias, Maria Clara identificava-se ora como advogada ora como juíza para convencer as pessoas. Junto com o marido, ela chegava a apresentar um alvará de soltura falso com nome e assinatura de um juiz de Araguaína no Tocantins para dar credibilidade ao golpe. Durante a operação denominada “Laços de Família”, a Polícia Civil apurou que o golpe teria movimentado mais de R$ 100 mil ao grupo.

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