ITAITUBA: POLÍCIA CIVIL PRENDE ADVOGADO SUSPEITO DE SER MANDANTE DE TRIPLO HOMICÍDIO

A Polícia Civil deu cumprimento, no final da manhã desta terça-feira, 25, ao mandado de prisão temporária expedido pela Justiça contra o advogado Altair dos Santos, ex-marido da advogada e procuradora da Prefeitura de Itaituba, Leda Marta Lucyck dos Santos. Ele é suspeito de ser o mandante do triplo homicídio em que foram mortas a advogada, a filha dela, Hannah Estela, 10 anos, e Taynara Siqueira, funcionária de Leda. Santos foi preso por policiais civis da Superintendência Regional do Tapajós, da Seccional Urbana de Itaituba e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Santarém, na sede de Itaituba, oeste paraense. Após ser preso, ele foi conduzido para a sede da Seccional de Itaituba, para prestar depoimento aos delegados envolvidos na investigação do caso. 

ALTAIR DOS SANTOS (CENTRO) ENTRE AS VÍTIMAS: FILHA E MÃE
Para o delegado Jardel Guimarães, titular da Polícia Civil em Itaituba, não restam dúvidas de que o crime foi passional, motivado pelo processo de separação do casal. Ainda, conforme o delegado, as investigações já apontaram indícios considerados fortes de vinculação do advogado com o homem identificado como o autor das mortes, Dejaci Ferreira de Souza, de 43 anos, que ainda não foi localizado e já está com mandado de prisão temporária decretado pela Justiça de Itaituba. O mandado de prisão contra Altair dos Santos é de 30 dias, prazo em que a Polícia Civil vai prosseguir as investigações para buscar mais provas visando a conversão da prisão temporária para preventiva. "Após ser preso, ele foi conduzido para passar por exame de corpo de delito. Depois, ele foi levado à Seccional para ser ouvido", explica o delegado. 

A audiência com o acusado é presidida pelo delegado Cleber Paschoal, que preside o inquérito. O advogado chegou a ser ouvido em depoimento, logo após o registro da ocorrência e negou participação nos fatos. "Nós já temos fortes indícios de participação dele nos autos do inquérito", assevera, ao destacar que as investigações já levaram informações seguras de que o crime foi passional. O casal estava divorciado, mas ainda não tinha sido feita a ação de partilha de bens, o que teria motivado o crime. As investigações prosseguem, pois ainda restam diligências a serem feitas visando o total esclarecimento do caso.

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