OPERAÇÃO COIVARA, DA POLÍCIA CIVIL, DESTRÓI 100 MIL PÉS DE MACONHA NA REGIÃO NORDESTE DO PARÁ

A Polícia Civil apresentou, nesta terça-feira, 25, os resultados da operação “Coivara”, que destruiu 100 mil pés de maconha, na região nordeste do Pará. Parte das drogas, como maconha beneficiada e sementes da erva, foi conduzida para Belém, ao final da ação policial realizada de 17 a 24 deste mês. Os resultados foram apresentados, em uma entrevista coletiva a jornalistas, no auditório da Delegacia-Geral. Participaram o delegado João Bosco Rodrigues, diretor de Polícia do Interior da Polícia Civil; o delegado Hennison Jacob, diretor da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE); o delegado Nelson Sobreira, piloto do GRAESP (Grupamento Aéreo de Segurança Pública); o perito criminal Alexandre Ferreira, coordenador do interior do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, e o major Reginaldo Pinheiro, da 3ª Sessão de Estado Maior do Corpo de Bombeiros Militar do Pará. 





A operação atingiu áreas dos municípios de Nova Esperança do Piriá, Cachoeira do Piriá, Viseu e Garrafão do Norte. Os mais de 100 mil pés estavam em plantações descobertas na região em terrenos situados em áreas de reserva indígena ou em áreas devolutas. Conforme o delegado João Bosco, a produção de maconha na região é usada para abastecer pontos de tráfico de drogas em cidades dos Estados do Maranhão e de Tocantins. 

A operação, detalha o delegado, contou com policiais civis das Diretorias de Polícia do Interior e de Polícia Especializada, com 30 policiais civis que atuam na Divisão de Repressão ao Crime Organizado e das Superintendências Regionais da Zona do Salgado e da Zona Bragantina. A operacionalização teve o comando dos delegados Hennison Jacob e Luís Xavier, superintendente da regional da Zona do Salgado. Dois peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, responsáveis em fazer a constatação da droga ainda nas roças, e uma equipe do COE (Comando de Operações Especiais), da PM, também atuaram na operação. 



Para realizar a operação, a presença de uma equipe do GRAESP, com uso de um helicóptero, foi fundamental para localizar as áreas de cultivo, situadas em meio à mata fechada e de difícil acesso por terra. Conforme o perito Alexandre Ferreira, a participação da equipe de peritos criminais na operação teve por meta dar subsídios às investigações policiais na coleta de provas materiais da prática criminosa de tráfico de drogas. Durante o trabalho dos peritos é feita a mensuração da área do cultivo de maconha, o que possibilita estimar a quantidade de pés da erva no local. 

Conforme Nelson Sobreira, do GRAESP, ressalta que a meta é de que, nas próximas operações, sejam usadas duas aeronaves para fazer o sobrevoo na região, como forma de agilizar ainda mais a localização das roças. O delegado João Bosco afirma que novos planejamentos serão realizados, para dar continuidade à operação, visando prender os envolvidos na prática e identificar os responsáveis pelas terras usadas no cultivo. O nome da operação Coivara é alusivo a uma técnica agrícola usada em comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas que consiste em fazer plantações através da derrubada da mata nativa, seguida pela queima da vegetação. A mesma usada para a plantação de maconha na região.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

8 DE MARÇO: O DIA EM QUE A EURODANCE PERDEU UM DE SEUS GRANDES ARTISTAS

PROCURADO POR USO DE NOTAS FALSAS

HISTÓRIA MUSICAL - 3 DE FEVEREIRO E "O DIA EM QUE A MÚSICA MORREU"