PRESO EM MARABÁ AUTOR DE LATROCÍNIO OCORRIDO EM 2007 NA CIDADE DE UBERABA EM MINAS GERAIS
A Polícia Civil capturou, nesta terça-feira, 11, durante operação conjunta de policiais civis da Superintendência Regional do Sudeste do Pará e Seccional Urbana de Marabá, José Raimundo Souza da Silva, 30 anos, foragido de Justiça do Estado de Minas Gerais, onde responde a processo criminal por latrocínio (roubo seguido de morte); ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A prisão foi comandada pelos delegados Ricardo Rosário e Carlos Vieira. O preso foi encontrado, no final da manhã, em frente à sede da Secretaria Municipal de Obras de Marabá, sudeste do Estado. José Raimundo estava foragido havia sete anos. A vítima do latrocínio foi Wandelino Eustáquio da Silva, que era conhecido como “Galego”.
O crime se registrou em 07 de março de 2007, em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
Conforme o delegado Vieira, o acusado, que responde pelo apelido de "Fiel", fugiu de Minas Gerais, na época do crime, e veio ao Estado do Pará, onde passou a viver na localidade de Vila Maracajá, situada na zona rural do município de Novo Repartimento, sudeste paraense. Nessa região, ele morou por alguns meses até voltar a Minas Gerais, passando a residir no município de Montalvânia (MG), próximo à sua cidade natal, Cana Brava. Ele permaneceu por cerca de um ano nessa região e, depois, retornou ao Pará, passando a viver em Parauapebas por alguns anos.
Há um ano, o foragido morava em Marabá, onde com o nome falso de Manoel Alves da Silva passou a manter relação marital e passou a trabalhar como mecânico de máquinas pesadas. "Ele levava uma vida normal, aparentemente, longe da criminalidade", detalha o delegado. Segundo o policial civil, para não ser identificado, o acusado conseguiu uma segunda via de certidão de nascimento de um homem falecido, em Montalvânia (MG). Conforme o delegado, José Raimundo passou a usar o nome do falecido, pois a família do morto não tinha atestado de óbito. De posse do registro de nascimento, o foragido obteve outros documentos, como carteira de identidade, CPF e Carteira Nacional de Habilitação de motorista.
Ainda, segundo Carlos Vieira, os demais envolvidos no latrocínio são Sônia Lúcia da Neves, com quem José Raimundo se relacionava à época do crime; o irmão de Sônia, Milton Antônio das Neves; a esposa de Milton, Gleice Fabiana da Silva, e Rodrigo Silva Araújo, que teria ajudado a ocultar o corpo. Eles já estão presos e assim só restava cumprir a prisão de "Fiel". Conforme denúncia, o grupo cometeu o crime para tentar obter dinheiro que estaria na conta bancária da vítima. Ao ser preso, José Raimundo foi autuado por falsidade ideológica, pois usava documentos públicos com dados falsos, pelo delegado da 21ª Seccional Urbana de Marabá, delegado José Humberto Junior. O preso ficou de ser recambiado a Minas Gerais para responder pelos crimes.
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