POLÍCIA CIVIL IDENTIFICA SETE PESSOAS ENVOLVIDAS EM ATENTADO A TIROS NO BAIRRO DO JURUNAS

A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira, 8, a conclusão das investigações realizadas durante a “Operação Jurunas”, que apurou um atentado a tiros sofrido por três rapazes, em Belém, no dia 27 de dezembro do ano passado. Na ocasião, dois homens armados com pistolas desceram de um carro e passaram a atirar em direção às vítimas, que estavam paradas em frente a uma casa, no bairro do Jurunas. As vítimas conseguiram escapar dos disparos, porque saíram em fuga. Os autores dos disparos fugiram. A tentativa de triplo homicídio teve motivação passional. As investigações, comandadas pelo GPE (Grupo de Pronto-Emprego), da Polícia Civil, sob presidência do delegado Marcos Miléo Brasil, apontaram que o crime foi cometido por uma quadrilha, formada por sete homens. Dois deles estão foragidos. 

ENVOLVIDOS

No total, as investigações resultaram em sete mandados de prisão preventiva e outros nove de busca e apreensão decretados pela Justiça. Dentre as ordens judiciais estão os mandados de prisão dos presidiários Patrhesse Ramon Souza Mata, 22 anos, de apelido “Napi”, e do comparsa dele, Ramon Gomes dos Santos, 25, conhecido por “Ram”, apontados como mandantes do crime. Os dois foram os responsáveis em dar as ordens aos atiradores identificados como Antonio Edson Alves Amaral, conhecido como “Suíno”, e Kallfmann Ferreira dos Santos, de apelido “Soni”. 

As investigações mostraram que os dois atiradores eram amigos dos mandantes do crime e estavam presos, até dezembro do ano passado, quando foram beneficiados com a saída temporária para passar o período de Natal em casa. Enquanto estavam em liberdade temporária, cometeram a tentativa de homicídio. Conforme apurou o delegado, a tentativa de triplo homicídio foi motivada por vingança, por conta do envolvimento amoroso da namorada de Patrhesse Ramon com uma das três vítimas do crime, o que teria feito com que ela parasse de visitar o presidiário. Assim, Patrhesse e Ramon Gomes orientaram a Antônio e Kallfmann a matar o rival, aproveitando a oportunidade da saída temporária. 

IVES E KALLFMANN: FORAGIDOS

Ao sair da prisão, os dois presidiários tiveram apoio de Ives Wagner dos Santos, Machado, 29, de apelido “Nani”, identificado como a pessoa que conduziu o carro usado para levar os atiradores até o local do atentado e para dar fuga aos criminosos. Ives está foragido. “Suíno”, um dos atiradores, foi preso novamente, em março deste ano, após se envolver em um assalto a um caminhão de uma empresa, em Santa Izabel do Pará, nordeste paraense. Já o comparsa dele na tentativa de triplo homicídio, Kallfmann dos Santos, está foragido. Também foram identificados, por participação no crime, Noel Carlos Nobre e Silva, de apelido “Nael”, e Rosildo Potter Rodrigues da Rosa, 25, que ajudaram no apoio ao crime. Os dois já estão presos. “Quaisquer informações que nos ajudem a prender os dois foragidos deve ser repassada ao Disque-Denúncia, por meio do fone 181”, solicita o delegado responsável pelo inquérito.