JUSTIÇA MANTÉM A PRISÃO DA BABÁ QUE FOI FLAGRADA TORTURANDO BEBÊ DE NOVE MESES EM REDENÇÃO
A Justiça de Redenção, sudeste paraense, manteve a prisão em flagrante da babá Maria Oneide da Conceição, de 41 anos, presa no sábado, em flagrante, acusada de torturar uma bebê de nove meses, no interior da casa dos pais, no município. A acusada foi flagrada após ter sido filmado por uma câmera instalada pelo pai do bebê. Ainda, na decisão judicial, a prisão foi convertida em prisão preventiva.
O despacho da Justiça de Redenção leva em conta a prova de existência de crime, indícios de autoria, bem como, por conveniência da instrução criminal, assegurar o cumprimento da lei penal. "Ademais, pelo que se observa dos vídeos a pequena infante de apenas nove meses sofre agressões físicas e maus tratos. O caso causou repercussão na cidade e a prisão é necessária neste momento até para preservar a integridade física da flagranteada", destaca o Judiciário na decisão judicial.
Maria Oneide foi enquadrada por crime previsto no artigo I, Inciso II, da Lei 9.455, de 1997. Diante disso, a presa permanece recolhida no Presídio Regional de Redenção, na ala feminina. Conforme o delegado Antonio Miranda, superintendente da Região do Araguaia Paraense, o vídeo é apenas uma das provas coletadas na investigação, além dos relatos dos pai e da mãe do bebê, e os resultados do exame de corpo de delito ao qual a criança foi submetida.
Ainda, conforme o delgado, em depoimento, Maria Oneide negou ter cometido os atos de agressão contra a criança. Ela alegou que apenas tomou um procedimento normal para dar banho na criança. Quanto ao fato de ter segurado nas pernas e batido com a cabeça do bebê contra o chão. ela alega que o bebê teria escorregado de sua mão e que segurou pelas pernas para evitar que ele caísse. A desculpa obviamente não convenceu ninguém, diante das imagens.
O CASO Maria Oneide da Conceição foi flagrada após ter sido filmada por uma câmera escondida instalada no quarto da casa dos pais da criança. Nas imagens, a mulher, que havia sido contratada pelos pais há um mês para cuidar do bebê, aparece agredindo fisicamente a criança, chegando ao ponto de segurá-la pelas pernas e a bater com a cabeça do bebê no chão. A acusada mora perto da casa dos pais. As imagens foram entregues ao delegado Washington Oliveira e ao investigador Maurício, que prenderam a babá. Os policiais civis apuraram que os pais do bebê resolveram instalar a câmera na casa por já suspeitar da babá, pelo fato de a criança se recusar a ir com a babá e por ter aparecido algumas escoriações no corpo da criança.
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