CONDENADO PELA MORTE DURANTE ASSALTO DE MÉDICO CARDIOLOGISTA VOLTA À PRISÃO SETE ANOS APÓS O CRIME

A Polícia Civil de Mosqueiro, em Belém, descobriu, nesta quarta-feira, 29, que um homem preso, no último domingo, com uma carteira de habilitação falsa, é na verdade, Sandro Rodrigo dos Santos, 30 anos, conhecido como "Sanfoneiro", condenado a 27 anos de prisão por envolvimento no latrocínio - roubo seguido de morte - do médico Salvador Nahmias. Uma análise da impressão digital do suspeito foi o suficiente para descobrir a verdadeira identidade de Sandro, que estava usando um nome falso. Sandro foi condenado pela Justiça no ano passado e atualmente estava na condição de fugitivo da casa penal Colônia Agrícola Heleno Fragoso, para presos em regime semi-aberto. 

PRESO
Segundo o delegado Magno Costa, diretor da Seccional Urbana de Mosqueiro, Sandro foi detido para averiguação, no domingo passado, por policiais civis e militares, na praia do Murubira, em Mosqueiro. Ao ser apresentado na unidade policial, ele apresentou uma CNH em que estava com outro nome. Porém, detalha o policial civil, um dos policiais responsáveis pela detenção o reconheceu como o criminoso de apelido "Sanfoneiro", que participou do assalto, na modalidade conhecida como "saidinha bancária", que resultou na morte do cardiologista, em 2008, no bairro do Comércio, em Belém. 

Na época, Sandro Rodrigo dos Santos foi o primeiro envolvido no crime a ser preso pela Polícia Civil, no bairro de Val-de-Cães, seis dias depois do latrocínio. Ele confessou ter dirigido a moto usada para seguir o médico, após a vítima sacar uma quantia em dinheiro de um banco, no bairro de Nazaré. Outros cinco envolvidos no crime estão presos. Ainda, de acordo com o delegado, para tirar a dúvida, foi feita a coleta de impressões digitais do então suspeito e o laudo da Diretoria de Identificação comprovou que ele era, de fato, Sandro Rodrigo dos Santos. Diante disso, salienta o delegado, o preso foi transferido da Seccional para o Centro de Recuperação Regional do Pará, em Americano, para continuar a cumprir a pena, agora, em regime fechado. O trabalho de investigação foi realizado pela equipe formada pelos investigadores João Alves, escrivão Anderson Lima e papiloscopista policial Charles, da Seccional de Mosqueiro.

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