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APREENSÕES |
Policiais civis da Superintendência Regional do Sudeste do Pará estão à procura de pessoas envolvidas no incêndio criminoso na Fazenda Nora Era, situada na zona rural de Itupiranga. O local foi invadido no último dia 16 por um grupo criminoso. Quatro acusados foram presos pela equipe coordenada pelo delegado Francisco Bismarck Borges Filho na quarta-feira passada. Investigações realizadas mostraram que pessoas armadas que se intitulavam “sem-terras” invadiram a sede da propriedade agropastoril. Do local, expulsaram os funcionários e famílias. Por fim, atearam fogo em toda a estrutura residencial da fazenda e em maquinários. O boletim da ocorrência foi registrado na Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (Deca).
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DUPLA PRESA |
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OUTRO PRESO |
No último dia 28, a equipe policial recebeu determinação da Diretoria de Polícia do Interior (DPI) e do titular da Superintendência Regional, delegado Alberto Teixeira, para ir juntamente com peritos do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” até à fazenda para realizar perícia técnica no local. Dentro da fazenda, três pessoas foram flagradas com cinco armas de fogo e bastante munição. Foram apreendidas duas espingardas calibre .20; outras duas espingardas de calibre .28; uma espingarda de fabricação artesanal do tipo “por fora”; 52 esferas de chumbo; um recipiente com pólvora; nove munições de calibre .20; dez munições calibre .28; duas motosserras sem registro nem autorização para uso e seis motocicletas.
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PERÍCIA NA FAZENDA |
Foram presos Antônio Maciel da Silva, de apelido “Ceará”; Aristonio Santos do Nascimento, conhecido por “Açailândia”, e Agnaldo da Silva Dias. Com eles, um adolescente de 17 anos foi apreendido. Eles foram reconhecidos por funcionários da fazenda como responsáveis pelos crimes. Um dos presos, Agnaldo Dias, foi flagrado enquanto colocava fogo na pastagem. Todos foram encaminhados à Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, onde as condutas deles foram analisadas. Em princípio, os adultos responderão na justiça por porte ilegal de arma de fogo e munição, dano, incêndio criminoso e formação de bando ou quadrilha armada. Contra o adolescente, foi lavrado Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) e depois ele foi entregue aos responsáveis.
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