GOLPISTA QUE SE PASSAVA POR POLICIAL É PRESO EM IGARAPÉ-MIRI

Um homem que se identificava como escrivão e investigador da Polícia Civil, ex-policial militar e ainda detetive particular está preso em Igarapé-Miri, nordeste do Pará. Pedro Júnior Rodrigues Corrêa, 23 anos, foi flagrado pelo delegado Silvio Garcia, ontem à noite, após tentar se passar por policial civil do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Pará. Após dar voz de prisão ao acusado, o delegado foi até um hotel onde Pedro estava hospedado no município e encontrou uma carteira de identidade funcional falsa da Polícia Civil. De acordo com o delegado, a carteiras funcional era uma réplica mal feita dos documentos originais. “Dava para perceber a falsificação grosseira do documento que nem parecia com as carteiras de identidade funcional da Polícia Civil”, explica Garcia. O preso usava uma carteira funcional, na qual havia sua foto com o nome falso de Pedro Júnior Barbosa, para conseguir vantagens financeiras e dar “carteiradas”, ou seja, entrar de graça em determinados locais e viajar sem pagar nada.

No documento, ele estava identificado como escrivão. O golpista foi descoberto ontem depois de ter ido à Delegacia de Igarapé-Miri para pedir “apoio” ao delegado identificando-se como investigador do NIP (Núcleo de Inteligência) da Polícia Civil. “Suspeitei da conversa dele que se dizia amigo de integrantes da direção superior da Polícia Civil”, afirmou Garcia. Ainda, conforme o delegado, Pedro chegou a aplicar golpes no município e tentou enganar policiais sob argumento de que conseguia garantir transferências de policiais para outros municípios por conhecer pessoas influentes na área de Segurança Pública do Estado. “Ele chegou a cobrar R$ 4 mil dizendo que poderia transferi-la para onde quisesse”, apurou o delegado, acrescentando que pediu ao suposto policial sua identifidade funcional, mas o golpista apresentou um documento de detetive particular.

Diante disso, o delegado foi até o hotel onde o acusado estava e na bangagem dele encontrou a falsa carteira de policial civil. Também foi apreendida uma carteira de detetite expedida pelo Indepa (Instituto de Detetives Particulares do Pará) e uma carteira em que aparece a palavra “instrutor”. Em depoimento, Pedro alegou que mora em Belém e que estava no município desde domingo passado, sob alegação de que pretendia aguardar a chegada de um carregamento de contrabando para fazer a apreensão de mercadorias e apresentás-la à Delegacia. Pedro foi autuado por falsificação de documento público; uso de documnto falso; usurpação de cargo público e tráfico de influência. Ele permanecerá recolhido à disposição da Justiça.

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