POLICIAIS DA DRCT PRENDEM ENVOLVIDO EM DESVIO DE DINHEIRO
Policiais civis da Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos (DRCT), unidade vinculada à DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), prenderam ontem à tarde, no bairro de Nazaré, em Belém, Thiago Correia da Silva, 22 anos, de apelido “Thiaguinho”. Ele é acusado de integrar um esquema criminoso responsável pelo desvio de R$ 2,5 milhões de contas bancárias em Fortaleza, no Ceará. O preso está co m mandado de prisão preventiva expedido em 12 de setembro deste ano. A prisão dele faz parte das investigações realizadas pela equipe da DRCT durante a operação “Reloaded”. Nesta terça-feira, 8, o preso foi transferido da sede da DRCO para o Centro de Triagem Metropolitano, em Santa Izabel do Pará, onde está recolhido à disposição da Justiça.
THIAGO SILVA |
Thiago foi localizado por policiais da DRCT em um cyber café, ponto de acesso à internet, na avenida Nazaré. Ele já era investigado pela equipe policial. Ao ser abordado, o acusado identificou-se com outro nome, mas depois acabou admitindo ser a pessoa procurada. Atualmente, Thiago estava escondido em um estacionamento de carros na avenida Governador José Malcher, onde dormia e reparava veículos. Thiago da Silva era a pessoa responsável em arranjar contas bancárias em Belém para receber altas quantias em dinheiro. Em troca, ele prometia pagar 10% do valor enviado ao titular da conta pela cessão. Apenas uma das contas, de propriedade de José Pedro Amorim Sobrinho, um dos presos, recebeu R$ 1,1 milhão. Outra conta chegou a receber R$ 100 mil. Com trabalho coordenado pela delegada Beatriz Silveira, titular da Delegacia, a operação já resultou nas prisões, ao todo, de 12 pessoas no Pará e no Ceará.
Onze delas foram presas em 19 de setembro passado. Em Fortaleza, foram presas três pessoas. Uma delas é Wellington Patrick Borges Souza, paraense, líder do esquema criminoso e responsável por elaborar e vender programas maliciosos que invadem contas bancárias acessadas via Internet. Ele já foi preso em 2004 pela Polícia Federal, em Parauapebas, sudeste do Estado, durante a “Operação Cavalo de Troia”, e condenado em maio deste ano pelos crimes
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