JUSTIÇA CONDENA PIRATA DEVIDO À INVESTIGAÇÃO EM MELGAÇO
Marcelo de Souza Castro, conhecido como “Boca Nua”, foi condenado a 34 anos de reclusão pelo juiz de Melgaço, Emanoel Mouta, ontem. Castro, o comparsa Ronaldo Corrêa Guiomar, conhecido por “Rona”, e três adolescentes assaltaram a embarcação “J.B. Garcia”, em junho de 2011, na baía de Melgaço, na ilha de Marajó. “Rona” está com a prisão preventiva decretada no Pará e atualmente está preso em Macapá, capital do Amapá, por homicídio. Os três adolescentes foram apreendidos e cumprem medida sócio-educativa em Belém.
BARCO ASSALTADO |
O delegado de Melgaço, Ruberval Aguiar, que presidiu todo o inquérito, disse que está satisfeito com a condenação de “Boca Nua”. “Isso serve de exemplo àqueles que pensam em praticar crimes de pirataria nos rios do Marajó”, asseverou. Segundo o delegado, o inquérito foi concluído com sucesso. “Conseguimos reunir boa gama de provas, principalmente, com auto de reconhecimento por fotografia, onde as vítimas identificaram os criminosos”, detalhou. O inquérito foi concluído em 15 dias e contou com apoio dos policiais civis de Breves, chefiados pelo investigador Paulo Aragão, chefe de operações da Superintendência Regional das Ilhas.
Em menos de um ano, a Justiça deu a condenação de um dos envolvidos no crime. Conforme o delegado, o assalto abalou a população de Melgaço, município de 25 mil habitantes, na época. Durante a ação criminosa, pelo menos seis pessoas ficaram feridas e o encarregado do barco foi assassinado com um tiro na cabeça. O autor do disparo foi Ronaldo Corrêa Guiomar, que está preso em Macapá. “A maior satisfação de um policial é ver o autor de um crime condenado com base em inquérito bem consistente”, finalizou o delegado.
Comentários