GRUPO DE BADERNEIROS É PRESO NA ZONA RURAL DE RURÓPOLIS

Policiais militares do Destacamento da Polícia Militar da localidade de Divinópolis, zona rural de Rurópolis, sudoeste do Pará, apresentaram no início da manhã de ontem, 19, na Delegacia da Polícia Civil, uma caixa de som amplificada em madeira com dois alto-falantes, uma força elétrica de 2.400 Watts, com duas cornetas e duas tuitas. Os objetos foram apreendidos com Marcos Oliveira da Silva. No final de semana, ele foi flagrado alcoolizado e provocando desordem em via pública na comunidade Água Azul. "Usando um veículo automotor com aparelhagem de som acoplada ligada em volume acima do suportado, ele causou sérios transtornos à tranquilidade da população local", apurou o delegado Ariosnaldo Vital Filho, titular da Polícia Civil no município.

Segundo o delegado, no último sábado, os policiais militares foram acionados por populares que se diziam incomodados por um homem alcoolizado que, em via pública, estava num carro com o som muito elevado tocando músicas com letras apelativas ao sexo e de duplo sentido. O volume do som estava bem acima do limite suportado. "As famílias ali não conseguiam dormir, relaxar, assistir à televisão ou escutar uma estação de rádio", explicou. Os policiais militares entraram em contado com o delegado que determinou a apreensão do equipamento sonoro. A guarnição militar fez abordagem do condutor do veículo, Marcos Oliveira da Silva, solicitando que ele diminuísse o volume da aparelhagem de som sob pena de ter o som apreendido. Contudo, o pedido não foi atendido pelo infrator que teve a fonte do equipamento de som apreendida e encaminhada à Delegacia da Polícia Civil.

No momento da abordagem policial, Marcos estava ao lado de outras pessoas todas com sinais de embriaguez que passaram a ofender os policiais. "Eles não concordaram com a repressão policial e passaram a proferir palavras de baixo calão aos policiais", ressaltou Filho. Identificados como Leandro da Silva Braga, Werbet Rocha Filho, Leandro da Silva Gelson Pereira e Gelcivan Alves da Cunha, eles vão responder por desobediência à ordem policial, injúria qualificada e perturbação ao sossego alheio. O delegado informou que o combate à poluição sonora e à pertubação ao sossego alheio vão continuar com maior intensidade na cidade e zona rural. "Além de crime, trata-se de pessoas que violam direitos de vizinhança básicos como sossego, saúde e segurança", explica. Ao elogiar a atuação dos policiais militares, sob supervisão do major Emerson da Paixão Barbosa, o delegado enfatizou a importância da comunidade continuar a denunciar práticas criminosas em prol da segurança pública.