POLÍCIA CIVIL VAI SOLICITAR EXUMAÇÃO DE CORPO DE CRIANÇA

O delegado Rogério Moraes, titular da delegacia de Ordem Administrativa, informou, nesta segunda-feira (11), que pedirá à Justiça a exumação do corpo do menino Kelvys dos Santos, de 2 anos, que foi dado como morto mas que, segundo a família, teria levantado do caixão durante o velório na semana retrasada, na ilha de Cotijuba, em Belém. Na manhã desta segunda, o pai e a mãe do menino foram ouvidos pela polícia. Após o ocorrido durante o velório, familiares do garoto levaram o corpo a um médico da ilha onde o menino era velado, e o especialista teria confirmado que a criança estava realmente morta. 

DELEGADO ROGÉRIO MORAIS
A autoridade policial quer um novo laudo para saber o que realmente provocou a morte da criança. Para o delegado, a morte do menino é suspeita, uma vez que há testemunhas dizendo terem visto a criança levantar do caixão, após ela ter sido atendida no hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, distrito de Belém. "É uma medida que agente considera essencial e urgente para que possamos através do IML, ou seja, do Centro de Perícias Renato Chaves, verificar a causa desta morte e o momento desta morte", afirmou o delegado Rogério Moraes.  

O caso foi registrado na delegacia de Icoaraci, mas foi transferido para a Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), onde fica a delegacia de Ordem Administrativa. Dezenas de pessoas, vizinhos dos pais de Kelvys, acompanharam de dentro da delegacia os pais da criança. A princípio, só os pais do menino iam prestar depoimento, mas o delegado Moraes decidiu ouvir também os vizinhos da família que foram ao velório e que teriam visto o menino se levantar do caixão. Os médicos, enfermeiros e auxiliares do hospital Abelardo Santos e do Pronto Socorro de Cotijuba também serão ouvidos pela polícia. 

A criança foi internada no hospital com problemas respiratórios e morreu no local. O estabelecimento emitiu atestado de óbito informando as causas da morte. Mas, após o episódio ocorrido na ilha de Cotijuba, a família ficou desconfiada sobre um possível erro médico. "Se houver erro médico, se houver algum indício de alguma coisa errada, eu quero que as pessoas sejam punidas que é para que o que aconteceu com meu filho, não venha a contecer com o filho de outros. Para que outros pais não venham chorar e venham a sentir a mesma dor que eu estou sentido, que a minha esposa está sentido. Ela chora todos os dias", contou o pai da criança, Antônio dos Santos, após o depoimento. (COM INFORMAÇÕES DO PORTAL G1 PARÁ).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

8 DE MARÇO: O DIA EM QUE A EURODANCE PERDEU UM DE SEUS GRANDES ARTISTAS

PROCURADO POR USO DE NOTAS FALSAS

HISTÓRIA MUSICAL - 3 DE FEVEREIRO E "O DIA EM QUE A MÚSICA MORREU"