DELEGACIA DE POLÍCIA FLUVIAL APREENDE BARCO USADO POR "PIRATAS"

A equipe da Delegacia de Polícia Fluvial apreendeu a embarcação usada pela quadrilha de piratas responsável pelo assalto à balsa "Gabriela II". No interior do barco, cerca de 30 caixas de isopor com peixes roubados da balsa foram recuperados. Os integrantes do bando de assaltantes, em torno de seis homens, saíram em fuga no mato. O achado do barco ocorreu na região do rio Marapucu, no furo do Paramajó, próximo à Barcarena. A carga estava no interior da geleira do barco. O delegado Dilermando Dantas Junior, da Delegacia de Polícia Fluvial, unidade que integra o Grupamento de Polícia Fluvial do Sistema de Segurança Pública do Pará, informa que os bandidos chegaram a roubar também pertences da tripulação, como telefones celulares e dinheiro. 

BALSA "GABRIELA II"
Um dos tripulantes, conhecido como "Bitó", levou um tiro nas costas, no momento da abordagem da quadrilha à balsa. Ele está internado em um hospital em Barcarena em observação médica. A embarcação foi levada primeiramente para a orla de Abaetetuba, de onde foi conduzida para o porto do Grupamento de Polícia Fluvial, na capital. As buscas ao bando prosseguem. A balsa atacada pelos bandidos navegava de Almeirim, no Baixo Amazonas, com destino à Belém. Ao passar no município de Muaná, na Ilha do Marajó, foi abordada pelos “piratas”. Após a ação criminosa, os assaltantes abandonaram a balsa em um rio próximo ao município de Abaetetuba. O barco, com a tripulação e os passageiros assaltados, atracou no porto da Tamandaré, no bairro da Cidade Velha, em Belém, por volta de 16 horas. 


O encarregado da balsa, Humberto Barbosa, conta que a empresa levava aproximadamente cinco toneladas de peixe em cuba, carga roubados pelos piratas. “Eles foram só assaltar. Eles acabaram, soltaram a gente e foram embora. Saíram como se nada tivesse acontecido”, conta Barbosa. O delegado afirma que é uma questão de tempo localizar os assaltantes. “Eles encostaram o barco na beira do rio, próximo a Abaetetuba e entraram na mata. Estávamos no helicóptero, até pousar não conseguimos encontrá-los. Mas estamos fazendo diligências na área, a população ribeirinha viu na hora em que eles desceram”, conta o policial.

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