DELEGADO TEM O ROSTO CORTADO POR LINHA COM CEROL
O delegado da Polícia Civil do Pará, Clayton Chaves (DETALHE DO ROSTO NA FOTO), que trabalha na Seccional Urbana da Marambaia, foi vítima do conhecido Cerol, uma espécie de mistura feita com cola e vidro que é aplicada à linha de pipa para cortar a linha de outras pipas. Ele teve o rosto cortado enquanto seguia de moto para o local de trabalho. O policial civil relata que havia saído da Seccional em sua moto para ir almoçar. Na volta, ele precisou, por um momento, tirar o capacete.
Ao trafegar pela rodovia Augusto Montenegro, em frente ao Estádio Olímpico do Pará, mais conhecido como Mangueirão, em Belém, ele foi surpreendido com uma linha de pipa com cerol, que enroscou a seu rosto e passou a cortá-lo.
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DETALHE DO ROSTO CORTADO DO DELEGADO |
Com o sangue que passou a escorrer em sua face, o delegado conta que ficou com medo de colocar a mão na linha e ter os dedos cortados.
"Foi um desespero", disse. O caso foi comunicado, por meio de boletim de ocorrência, na própria Seccional Urbana da Marambaia. Segundo o delegado Armando Mourão, diretor da Seccional Urbana da Marambaia, esse não foi o primeiro caso de vítima de cerol. "Uma mulher nos procurou para denunciar que teve um dos seios cortado por uma linha de pipa com cerol", disse o policial civil, que pretende fazer uma campanha de conscientização sobre os perigos do uso do cerol. Para o delegado, o uso de linhas de pipa com cerol é comum nessa época, em Belém, pois as crianças em férias brincam muito de pipa. Ele disse que os responsáveis podem vir a responder criminalmente.
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