COMBATE AOS PONTOS DE LAVA-JATO IRREGULARES EM BELÉM

A Polícia Civil em parceria com a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) intensificaram o combate aos pontos de lava-jato que atuam por meio do desvio de água do sistema da Companhia. Nesta quinta-feira, 21, mais um local teve as atividades suspensas, em Belém. Foi o quarto ponto de lava-jato irregular fechado em menos de 15 dias na capital paraense. O ponto desativado hoje ficava na Travessa Rui Barbosa, entre Ruas do Mundurucus e Pariquis, bairro de Batista Campos. “Ali a atividade de lava-jato era realizada por meio do desvio da água da rede da Cosanpa”, explica a delegada Socorro Tuma, titular da Delegacia de Combate a Crimes Contra Concessionárias de Serviços Públicos, vinculada à Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE). 

Ponto de lava-jato
PONTO DE LAVA-JATO
Uma denúncia levou equipe de policiais civis e técnicos da Companhia até o local para desativar a ligação clandestina feita para lavagem de veículos automotores, na beira da via pública. Ainda, de acordo com a delegada, o ponto de lava-jato deveria usar água de poço artesiano para a atividade. O responsável pelo laja-jato foi intimado a comparecer nesta sexta-feira, pela manhã, para prestar esclarecimentos na Dioe. Outros três pontos de lava-jato foram fechados no último dia 8 por ligações clandestinas para desvio de água da rede da Companhia de Saneamento do Pará. Os locais ficam na Rua dos Tupinambás, entre Ruas São Miguel e Fernando Guilhon, na Cremação; Ruas dos Tambés com Travessa Padre Eutíquio, no Jurunas, e Rua dos Timbiras, entre Travessa Doutor Moraes e Avenida Serzedelo Corrêa, no Jurunas. 

Os donos desses locais foram intimados pela Polícia Civil e notificados pela Companhia. Ainda, de acordo com a delegada, os locais não apresentavam licença de funcionamento. Todos os locais deverão passar por perícia. As ações de combate aos pontos de lava-jato irregularidades irão prosseguir, em toda capital paraense. A delegada salienta que a existência de desvios de água da rede da Cosanpa prejudica não só a Companhia, mas, principalmente, o usuário que paga pelo serviço e corre o risco de ficar sem o bem precioso ou até pagar mais caro sem saber que a água que utiliza está sendo desviada. Denúncias devem ser feitas ao serviço Disque-Denúncia, pelo fone 181.

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