PRESO NO RIO DE JANEIRO ACUSADO DE GOLPE DE R$ 2 MILHÕES

Policiais civis da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), da Polícia Civil do Pará, cumpriram, ontem à tarde, no Rio de Janeiro, mandado de prisão preventiva decretado contra Antônio da Silva Cayres, de 38 anos, paraense, acusado de estelionato e falsidade ideológica. O preso foi transferido, para Belém, nesta sexta-feira, 8, para ser apresentado ao delegado Neyvaldo Silva, diretor da Divisão. Cayres é acusado de aplicar golpes no valor estimado em cerca de R$ 2 milhões. Sete empresas na capital paraense foram vítimas do crime. As investigações mostraram que Antônio Cayres se passava por empresário do ramo de serviços de informática em Belém. Ele é suspeito de praticar o mesmo golpe em outros Estados brasileiros. 

Antônio Cayres
ACUSADO
Ele abriu uma empresa falsa a partir da qual simulou a prestação de serviços de informática para empresas particulares dos ramos hospitalar e de ensino na capital paraense. O acusado emitiu notas-fiscais pelos serviços e fez emissão de documentos do tipo duplicata. De posse dos documentos, ele teria trocado por títulos com empresas que trabalham com ágio, passando a pagar pelos títulos, em algumas ocasiões. Nas investigações, verificou-se, junto às empresas vítimas, que os documentos emitidos pelo acusado eram forjados e que ele usava uma empresa falsa. As investigações mostraram que o esquema criminoso ocorria há três anos, em Belém. Ao todo, a DIOE levou três meses nas investigações do caso. O acusado era procurado há cerca de um ano. 

Ontem à tarde, após comparecer ao Fórum Criminal na capital carioca, para prestar depoimento num processo em que responde pelos crimes de falsificação de documento público e estelionato, Antônio Cayres foi preso pelo delegado Rogério Morais e escrivão Edson Leray, da DIOE, que já o aguardavam na saída do Fórum. Após o desembarque no Aeroporto Internacional de Belém, o preso foi levado, em viatura policial, para a DIOE, para apresentação ao delegado Neyvaldo Silva. Antônio Cayres permanecerá recolhido à disposição da Justiça. O cumprimento do mandado de prisão do acusado contou com apoio de policiais civis da CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais), do Rio de Janeiro, e Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

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