POLICIAIS PARTICIPAM DE FORMAÇÃO SOBRE DIVERSIDADE SEXUAL
Cinquenta e um policiais militares participaram, na manhã desta quarta-feira, 13, do I Ciclo de Palestras “Prevenção e Combate à Homofobia: questões e desafios”, que integra o cronograma de formação continuada prevista no Plano Estadual de Segurança Pública de Combate à Homofobia, implantado pelo governo do Estado. As palestras foram ministradas por técnicos e servidores da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Polícia Militar, Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Conselho Regional de Psicologia e representantes da Ordem dos Advogados do Pará (OAB/PA), no auditório da Delegacia Geral da Polícia Civil.
“Este evento é resultado de um processo de aperfeiçoamento, capacitação e conhecimento. Todos devem aproveitar esta oportunidade para dividir opiniões, expor seus conhecimentos e tirar dúvidas, para que no final todos cheguem à conclusão de que tudo se resume a uma palavra: respeito”, afirmou o coronel Mário Solano, secretário adjunto de Gestão Operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup).
CABO SINVAL LOURINHO |
ELI PINHEIRO FALA NO EVENTO |
A técnica do Comitê Gestor Estadual de Segurança Pública de Combate à Homofobia, Eli Pinheiro, destacou os avanços do Plano Estadual de Segurança Pública de Combate à Hemofobia, implantado no Pará. Segundo ela, uma das grandes vitórias é a lei n°1.675, de 21 de maio de 2009, que considera que o nome civil não deve se tornar motivo de constrangimentos ou provocar situações vexatórias. O referido decreto respeita a identidade sexual e assegura ainda que, na administração pública estadual direta e indireta, o atendimento de travestis e transexuais deve respeitar o nome social.
BRUNA LORRANE |
A coordenadora de Livre Orientação Sexual da Sejudh, Bruna Lorrane, também falou sobre essa questão e orientou os policiais que, ao abordarem um travesti ou transexual, o ideal é perguntar qual seu nome social ou como ele gostaria de ser chamado. “Não estamos aqui para impor a nossa opinião ou exigir que vocês concordem com tudo que estamos falando. O que queremos é discutir questões para que vocês, como servidores públicos atendam os anseios da população da melhor forma possível”, disse.
Para o cabo Sinval Lourinho, 46 anos, as palestras foram muito positivas. “Ouvindo o outro lado e sabendo mais sobre o direito da população LGBT, nós passamos a entendê-los um pouco mais. Saio daqui com a convicção de que todos dever ser tratados como cidadãos, independente de sua opção sexual”, concluiu. Fonte: Agência Pará.
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