PRESO ACUSADO DE MATAR POLICIAL MILITAR REFORMADO EM BELÉM

O delegado Lenoir Cunha, da Divisão de Homicídios, autuou, nesta quarta-feira, 13, por homicídio, Alex Rodrigo Barros da Silva, 21 anos, de apelido "Pretinho", que foi reconhecido, por uma testemunha, como autor da morte do policial militar reformado Ronielvis Souza Santos, que era conhecido como Cabo Roni. A vítima foi morta a tiros, na noite de ontem, na travessa Vileta, entre Avenidas Pedro Miranda e Antônio Everdosa, na Pedreira, em Belém. 

Alex foi preso, por volta de meia-noite, por uma guarnição da PM e apresentado na Central de Flagrantes, em São Braz, após ter sido flagrado com 13 petecas de pasta de cocaína, na Passagem Lava-Pés, bairro da Pedreira. Apresentado ao delegado Paulo Guilherme, da Ceflag, Alex foi colocado na condição de suspeito de participação no crime, porém, não havia ainda testemunha. Pela manhã, a guarnição da PM apresentou uma testemunha ocular do crime, que foi levada para a Divisão de Homicídio, onde a morte de Ronielvis é investigada. Por meio de foto, a testemunha afirmou ter reconhecido o acusado. 

Levado à presença do delegado, Alex foi enquadrado pelo homicídio, a partir do relato da testemunha. Outra pessoa estaria envolvida no crime. Os homicidas estavam em uma moto e dispararam em torno de três vezes contra a vítima, que estava em um bar. Depois dos disparos, os criminosos fugiram. Conforme o delegado Lenoir Cunha, o crime foi resultado de uma vingança por parte de Alex Rodrigo, já que a vítima teria morto um comparsa do acusado. O preso foi levado para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves para passar por perícia e, depois, ficou de ser levado para um presídio.