POLÍCIA CIVIL DESCOBRE PLANTAÇÃO COM 4 MIL PÉS DE MACONHA EM MARAPANIM
A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigar esquema de tráfico de droga descoberto depois da localização de uma plantação de maconha com mais de 4.000 pés da erva encontrados, em uma propriedade, na zona rural de Marapanim, nordeste paraense. A roça foi encontrada, ontem, por uma equipe do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) que fazia sobrevoo na região. De imediato, a descoberta do cultivo da erva na região foi comunicada ao delegado Hennison Jacob, diretor da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), que determinou o envio de policiais civis até a área para constatar a prática criminosa. Com o achado da plantação em Marapanim, já são cerca de 260 mil pés de maconha destruídos na região nordeste do Pará, nas últimas semanas.
PLANTAÇÃO DESCOBERTA |
Os policiais civis encontraram um terreno com mais de 2,4 mil metros quadrados, medindo 40 por 60 metros, onde as ervas já estavam em desenvolvimento na covas. De imediato, a equipe policial cortou os pés de maconha e incinerou grande parte das plantas existentes no local.
Outra parte foi apreendida e levada para passar por perícia de constatação no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Não houve prisão nem apreensão de armas artesanais, que são geralmente encontradas nessas áreas de cultivo escondidas no meio da mata, em armadilhas. A localização da plantação de maconha na região significa que o cultivo continua a ser realizado em terras da zona rural do nordeste do Pará, a exemplo das plantações já erradicadas, nos últimos dias, durante a operação “Mutuca”.
PÉS SÃO INCINERADOS |
Mais de 140 mil pés de maconha foram destruídos, em cinco dias, em zonas rurais nos municípios de Moju, Tailândia e Concórdia do Pará.
No final de abril, mais 115 mil pés da erva já haviam sido erradicados, na região do Piriá, próximo à divisa do Pará com o Maranhão, também durante a operação policial coordenada pela Polícia Civil, juntamente com policiais militares do Comando de Missões Especiais (COE), peritos criminais do CPC Renato Chaves e militares do Corpo de Bombeiros, com apoio da equipe do helicóptero do Graesp. A Polícia Civil vai investigar quem são os responsáveis pelo cultivo da erva em Marapanim, visando a identificação deles e posterior representação ao Poder Judiciário pelas prisões dos traficantes de drogas.
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