GOLPES COMETIDOS EM FRAUDES GERARAM R$ 5 MILHÕES DE PREJUÍZOS

As investigações do esquema criminoso de desvio de cartões magnéticos foram coordenadas pelos delegados Samuelson Igaki, presidente do inquérito, e Beatriz Silveira, da Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT). As investigações contaram com o apoio do Setor de Inteligência dos Correios. O trabalho investigativo, que durou cerca de um ano, desarticulou o esquema de fraudes praticado por organizações criminosas com uso de tecnologia da informação, que geraram prejuízos estimados em R$ 5 milhões, vitimando pessoas e empresas bancárias no Pará. A operação teve início, por volta de 5h, quando os policiais saíram da Delegacia-Geral, para dar cumprimento às ordens judiciais. 

Polícia Civil desarticula esquema de fraudes com cartões magnéticos
PRISÕES E APREENSÕES
As investigações tiveram início após uma instituição financeira, por intermédio de advogados, registrar Boletim de Ocorrência Policial na Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos, relatando as reiteradas práticas de extravio de cartões magnéticos, com fins fraudulentos, bem como o grande valor auferido pelos criminosos, motivo pelo qual solicitava investigação. Nas investigações, a Polícia Civil, por meio da DPRCT, apurou que, no período entre agosto de 2011 e abril de 2012, foram extraviados na cidade de Belém e região metropolitana, 362 cartões de crédito e outros 19 de débito. 

O esquema gerou lesão a um grande número de clientes, ressaltando que os titulares dos cartões fraudados não receberam os cartões, que foram extraviados antes de sua recepção e tiveram operações não autorizadas ou reconhecidas pelos titulares. Dessa forma, foi iniciada, na DPRCT, a Operação “Card Free”. Durante as investigações, foi possível observar o modo de atuação dos suspeitos, os quais, em conluio com carteiros, adquiriam, mediante pagamento, os cartões bancários, de vários bancos. 

Em seguida, os golpistas “malhavam” os clientes, ou seja, conseguiam desbloquear os cartões, passando-se por funcionários de operadoras dos cartões. Eles (os golpistas) conseguiam que os próprios clientes lhes repassassem os dados pessoais, como nome completo e senha. Depois, os criminosos realizavam compras diversas com os cartões desbloqueados, passando-se pelos verdadeiros titulares. Para tanto, usavam documentos falsificados em nome do dono do cartão. Por fim, revendiam as mercadorias compradas, por valores abaixo de mercado, e reiniciavam o ciclo criminoso.

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