A Polícia Civil montou uma força-tarefa formada por quatro delegados para ficar de plantão no prédio da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), na noite desta segunda-feira, 24, para fazer os procedimentos das detenções efetuadas pela Polícia Militar durante as manifestações que ocorrem em frente ao Palácio Antônio Lemos, sede da Prefeitura de Belém. O delegado Neyvaldo Silva, que coordena a força-tarefa, afirmou, agora a pouco, que já está na expectativa das apresentações da PM na DRCO a qualquer momento. Segundo ele, a expectativa é que, pelo menos, dez pessoas sejam apresentadas para a lavratura dos procedimentos relativos aos atos de tumulto, conduta inconveniente em protesto e danos.
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FOGO NA PREFEITURA |
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MANIFESTAÇÃO NA CAPITAL PARAENSE |
A informação é que, pelo menos, um manifestante teria jogado um explosivo, conhecido como coquetel molotov, em uma das varandas do Palácio Antônio Lemos. Segundo informações da Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura de Belém, o fogo foi controlado rapidamente, mas causou um princípio de tumulto entre as pessoas que acompanhavam a manifestação cobrando melhorias na qualidade e mudanças nas tarifas de ônibus em Belém. Ainda, de acordo com a prefeitura, a Polícia Militar agiu para tentar identificar o responsável pelo ataque.
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AÇÃO DA PM NO LOCAL |
O Batalhão de Choque e a Cavalaria da PM acompanharam todo o trajeto do protesto, que começou às 18 horas, no Mercado Municipal de São Braz e seguiu pelas avenidas Governador Magalhães Barata, Nazaré e Presidente Vargas até o prédio da administração municipal.
Esta foi a segunda vez que a Prefeitura de Belém foi alvo de protestos. Na última quinta-feira (20), cerca de 15 mil pessoas protestaram em frende do prédio da Prefeitura de forma pacífica, mas um grupo ficou exaltado quando o prefeito Zenaldo Coutinho desceu para dialogar com os manifestantes. Pedras e rojões foram atirados na direção da prefeitura, que teve vidros quebrados e paredes pichadas. Um guarda municipal foi ferido na cabeça.
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