AMANTE DE MULHER QUE MATOU GRÁVIDA PARA RETIRAR BEBÊ DO VENTRE NEGA CRIME

O delegado Éder Mauro, titular da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), unidade da Polícia Civil sediada na Delegacia do Marco, ouviu em depoimento, agora à noite, Roberto Jonas, de 39 anos, que teria ajudado Cátia Cilene Nascimento Ferreira, 28, a enterrar o corpo da grávida Elizabeth Cardoso da Conceição, 21 anos, que foi assassinada e teve o bebê arrancado do ventre por Cátia. Alegando ser ex-namorado de Cátia, ele ainda manteria um caso extraconjugal com a acusada. Para o delegado, o inquérito sobre o caso já está encerrado, restando apenas sair o laudo pericial sobre a exumação do corpo do bebê extraído do ventre de Elizabeth (MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A EXUMAÇÃO NA PRÓXIMA POSTAGEM NESTE BLOG). 

CÁTIA CILENE ESTÁ PRESA
Com prisão temporária de 30 dias decretado pela Justiça, Roberto foi preso, hoje de manhã, no local de trabalho, em Marituba, na Grande Belém. Ao delegado, ele negou participação na ocultação do corpo e do assassinato da vítima. As investigações apontam que Roberto foi chamado pela acusada para enterrar o corpo de Elizabeth, durante a madrugada, no último dia 11. Ele então foi ao local do crime, onde esperou Fernando, companheiro de Cátia, e as duas filhas adolescentes dela, saírem da casa, para ajudá-la a enterrar o cadáver da mulher. 

Em depoimento, o acusado disse ao delegado, que foram as filhas de Cátia que o levaram ao local em que estava o corpo, mas alegou que não sabia do crime. Ainda, segundo o acusado, Cátia teria lhe dito que estava grávida do companheiro Fernando. Para o delegado, Cátia contou que chamou as filhas pedindo-as para limpar o sangue na casa e escondesse a roupa da vítima. Após limpar a casa, a filha mais nova teria ido até o quintal para encontrar o corpo no mato. Depois, ela retornou para casa aos gritos, para se encontrar com a irmã mais velha. As duas ficaram no local até aguardar a chegada do pai. 

LOCAL EM QUE O CORPO DE ELIZABETH FOI ACHADO
Por sua vez, Roberto contou que estava em casa, de madrugada, dormindo, no dia 11. Segundo ele, por volta de 5h20 da manhã, Cátia lhe telefonou, mas Roberto alega que não atendeu as ligações. A mulher então teria lhe enviado mensagens de texto com pedidos de ajuda, alegando que havia perdido o bebê e que teria feito uma coisa ruim. O advogado do acusado afirmou que vai solicitar à Justiça paraense a revogação da prisão temporária de Roberto, sob alegação de que ele não teve qualquer envolvimento no crime. O corpo de Elizabeth foi enterrado hoje. 

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