PRESO PADRASTO QUE CONFESSOU TER ESTUPRADO A PRÓPRIA ENTEADA DE NOVE ANOS EM MOCAJUBA
A Polícia Civil esclareceu um crime de estupro de vulnerável ocorrido na cidade de Mocajuba, nordeste do Estado, a 230 quilômetros de Belém. O autor do crime, Levi Neves Estumano, padrasto da vítima, uma menina de nove anos, foi preso por ordem judicial e está recolhido à disposição da Justiça. As investigações foram comandadas pelo delegado Armando Fernandes, titular da Delegacia de Mocajuba. Ele explica que a decretação do mandado de prisão de Levi passou a figurar como suspeito da autoria do crime. Conforme o delegado, ao ser ouvido em depoimento na condição de testemunha, Levi Estumano alegou que, no dia do crime, teria encontrado a enteada violentada na cama.
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Ele disse que lavou a criança com água, colocou um pano para estancar o sangramento e saiu de casa para avisar a companheira, mãe da menina. Segundo o delegado, sem avisar nem a Polícia Civil nem o hospital onde a criança foi internada, ele deixou a cidade.
Após diversos depoimentos, o delegado juntou as provas coletadas ao inquérito e chamou a vítima para prestar um novo depoimento, já que no anterior ele acusou uma pessoa de ser o autor do crime.
Acompanhada da mãe e de um representante do Conselho Tutelar da cidade, a menina resistiu inicialmente em falar do crime. Depois, ela novamente sustentou a versão inicial, mas depois ela entrou em contradição e acabou por contar a verdade sobre o crime. A vítima revelou que o autor do estupro foi o padrasto Levi Estumano.
A criança revelou ainda que foi o padrasto que lhe deu a ordem para acusar o morador da comunidade, sob ameaças de que, se contasse a verdade à polícia, ele iria lhe violentar novamente.
Assim, o delegado representou pela prisão preventiva contra Levi, cuja ordem de prisão foi expedida pelo juiz Marcos Campelo. O acusado foi preso na zona rural de Baião, nas proximidades da localidade de Açaizal. Na Delegacia, Levi confirmou ser de fato o autor do crime e idealizador da versão apresentada pela enteada mediante ameaças. A vítima já recebeu atendimentos sociais e médicos. O acusado já está recolhido para responder pelo crime.
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