POLÍCIA CIVIL PRENDE ACUSADO DE USAR DOCUMENTOS FALSOS PARA SE PASSAR POR MÉDICO EM ABEL FIGUEIREDO

O juiz Gabriel Costa Ribeiro, titular da Vara Única da Comarca de Rondon do Pará, decretou, nesta quinta-feira, dia 21, a prisão preventiva de Gideão Vanderle Rocha, preso na última terça-feira, em Abel Figueiredo, sudeste do Pará, após usar documento falso para se passar médico. O acusado permanecerá preso à disposição da Justiça. A prisão realizada pela equipe da Delegacia local, sob comando do delegado Jailson Lucena da Silva. Ele foi preso por usar falsos documentos e por falsificar o registro profissional de um médico de fora do Estado. Com ele, duas carteiras de identidade dos Estados de Goiás e Minas Gerais foram apreendidas. Natural de Marabá (PA), Gideão Vanderle também vai responder em inquérito policial pela acusação de ser o responsável pela morte de um bebê durante um procedimento de parto, em Abel Figueiredo. 

PRESO E DOCUMENTOS APREENDIDOS
Conforme o delegado, Gideão falsificou documentos pessoais, como a carteira de identidade e o CPF, passando a usar o nome de um médico regularmente registrado no Estado de Mato Grosso do Sul. “Ele usou a numeração do registro profissional do médico e passou a usar como se fosse do CRM do Pará”, detalha. Em depoimento, o preso alegou que se formou no curso de Medicina na Bolívia, porém não apresentou qualquer diploma. Conforme o delegado, Gideão foi preso depois de receber informação de que o acusado estava clinicando em um posto de saúde no município. Ali, o acusado foi preso em flagrante. 

As investigações mostram que, momentos antes de ser preso, Gideão Vanderle havia saído do Hospital Municipal “Altair Ataide Mateus”, em Abel Figueiredo, onde prestou plantão durante o turno da noite. O trabalho policial contou com parceria do superintendente regional do sudeste do Pará, delegado Carlos Vieira, após recebimento da denúncia. Com base nas provas coletadas, por meio da apreensão dos documentos e registro, e ainda com os relatos ouvidos, o delegado solicitou à Comarca Judiciária de Rondon do Pará, que responde por Abel Figueiredo, a prisão preventiva do acusado. 

O juiz homologou a prisão em flagrante e deferiu a petição de prisão preventiva. A Polícia Civil vai investigar se há envolvimento de alguém da Prefeitura em uma suposta facilitação da entrada do acusado no quadro de médicos do município. O delegado vai apurar ainda, em inquérito policial instaurado nesta quarta-feira, denúncia feita, após a prisão do acusado, de que ele seria o responsável pela morte de uma criança durante um parto mal sucedido no hospital municipal.

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