POLICIAL CIVIL PARAENSE INTEGRA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA
Uma policial civil do Pará foi selecionada para fazer parte, durante 90 dias, da Força Nacional de Segurança Pública, sediada em Luziânia, no Estado de Goiás. A perita papiloscópica Rosilene de Oliveira Pereira ficou entre os cinco primeiros colocados no Curso de Instrução de Nivelamento de Conhecimento, promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em setembro passado, nessa cidade goiana, onde estiveram 45 profissionais das áreas de Perícia Criminal e Papiloscópica de todo Brasil.
Ela é a primeira policial civil do Pará, nessa área, a compor a Força Nacional, órgão policial coordenado pelo Ministério da Justiça, que congrega policiais civis e militares, com atuação em todo território nacional. Rosilene viaja para Goiás no próximo dia 10.
POLICIAL FEMININO ENTRE OUTROS POLICIAIS DURANTE CURSO |
A profissional vai compor a equipe de peritos papiloscópicos da Força Nacional, os quais atuarão em perícias que exigem técnicas e manuseio de recursos específicas para coleta de impressões digitais em local de crime ou em objetos apreendidos em investigações criminais.
Ela explica que a conclusão do curso é requisito para atuar na Força Nacional de Segurança Pública. A perita papiloscópica conta que tomou conhecimento do curso, ocorrido de 3 a 16 de setembro, em Goiás, após a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) enviar à Didem um ofício informando sobre a realização do curso e solicitando a indicação de um servidor.
A policial civil em treinamento de manuseio de arma não-letal
A profissional preenchia as três exigências para participar do treinamento.
POLICIAL CIVIL PARAENSE MANUSEIA ARMA NÃO-LETAL |
A primeira é ter passado pelo estágio probatório, já estando, portanto, estável no cargo. As outras das são a experiência em Perícias Papiloscópicas e a disponibilidade para viagem. “Eu tinha o perfil que se encaixava nas metas do curso”, destacou a policial civil.
Para tanto, ela contou com apoio do diretor da Didem, Ricardo Paula, que tomou as providências para autorização da viagem da servidora até o Estado de Goiás. Durante o curso, ela participou de aulas práticas e teóricas. Entre as disciplinas, foram ministradas aulas sobre temas diversos, como Medicina Legal, Balística e Antropologia e Entomologia Forenses.
Na parte prática, os peritos participaram de instrução de tiro, uso de armamento letal (carabina) e não-letal (pistola de choque “Taser”), manutenção básica de armas de fogo e ainda oficina de vivenciamento com simulação de perícia em local de crime.
Farmacêutica bioquímica formada, em 2004, pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Rosilene Pereira chegou a trabalhar na área, durante 1 ano e seis meses. Mas, foi por influência do tio, que é perito papiloscópico, que decidiu se inscrever no concurso público, em 2007, para ingressar na carreira policial. De início, a servidora pública atuou na confecção de carteiras de identidade. Atualmente, com quatro anos na Polícia Civil, Rosilene trabalha no Serviço de Perícias Papiloscópicas, da Diretoria de Identificação “Enéas Martins” (Didem), área com a qual afirma ter se identificado e se diz realizada profissionalmente. “Gosto de ser papiloscopista. Pretendo seguir a carreira”, enfatiza.
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