TOMÉ-AÇU (PA): MORTES DE EMPRESÁRIO E ADVOGADO SÃO INVESTIGADAS

Por determinação do delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, a Divisão de Homicídios assumiu as investigações do duplo homicídio registrado, no sábado passado, em Tomé-Açu, nordeste do Pará. O advogado Jorge Guilherme de Araújo Pimentel, de 53 anos, e o cliente dele, o empresário Luciano Capaccio Maciel, 32, foram executados a tiros, enquanto estavam em um bar, no centro da cidade, por volta de 22 horas. Os criminosos seriam três pessoas. Uma delas entrou no bar e passou a atirar em direção ao empresário. O advogado tentou fugir dos tiros, mas correu por cerca de 100 metros até ser alcançado por outro homem, que o matou a tiros pelas costas e na cabeça.  

JORGE PIMENTEL
As investigações são presididas pela delegada Cláudia Renata Guedes, que é experiente nesse tipo de inquérito em que está sob apuração mortes com características de crime de execução, com suspeitas de existência de mandante. A julgar por outras investigações, com resultados finais exitosos, em um curto prazo, os autores do crime serão identificados e terão suas prisões solicitadas ao Poder Judiciário. Mais de dez pessoas foram ouvidas como testemunhas. Os corpos das vítimas foram velados e sepultados. O empresário foi sepultado em Tomé-Açu e o advogado em Belém. 

LUCIANO CAPACCIO MACIEL
O advogado era militante do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e o empresário era amigo de Jorge Araújo. Um dos executores já estava dentro do bar, monitorando as vítimas, segundo informações preliminares. O suspeito foi visto encostado no balcão do bar, tomando cerveja. Poucos minutos chegou ao local o segundo envolvido que foi ao encontro do primeiro e deu-lhe o sinal. Logo em seguida, os dois sacaram as armas, que seriam pistolas, e passaram a atirar em Luciano, que estava sentado numa cadeira a menos de dois metros dos pistoleiros. 

Capaccio levou, pelo menos, 10 tiros de pistola, possivelmente de calibre 380. Os disparos acertaram o peito e a cabeça. Já o advogado Jorge Pimentel, ao ver o amigo ser morto, tentou fugir, mas não conseguiu correr nem 20 metros quando apareceu um terceiro pistoleiro que estava fora do bar dando segurança aos comparsas para que tudo saísse conforme planejado. Com o crime, policiais civis e militares de Tomé-Açu foram ao local do crime. Policiais civis de Belém sob comando do delegado-geral, Rilmar Firmino, e do diretor de Polícia do Interior, Silvio Maués, estiveram em Tomé-Açu para acompanhar o início das investigações. No decorrer da semana, os familiares das vítimas deverão ser ouvidos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

8 DE MARÇO: O DIA EM QUE A EURODANCE PERDEU UM DE SEUS GRANDES ARTISTAS

PROCURADO POR USO DE NOTAS FALSAS

HISTÓRIA MUSICAL - 3 DE FEVEREIRO E "O DIA EM QUE A MÚSICA MORREU"