CORPO DE UNIVERSITÁRIO DESAPARECIDO É ENCONTRADO EM TOCANTINS
A Polícia Civil acaba de confirmar que foi encontrado o corpo do universitário do curso de Geologia, da Universidade Federal do Pará, campus de Marabá. O paraense Yego Cunha Leal, de 27 anos, estava desaparecido desde a tarde do último domingo, quando sumiu na região da Serra do Cavalo, em Tocantins. O cadáver foi encontrado por homens do Corpo de Bombeiros e, segundo informações preliminares, teria morrido de insolação. A delegada Bruna Paolucci, titular da Polícia Civil, em Marabá, que também acompanhou as buscas, informou que uma equipe da Seccional de Marabá, sob comando do delegado Ricardo Rosário, seguiu até Tocantins, para acompanhar a remoção do corpo. A vítima era natural de Igarapé-Miri, no Pará.
UNIVERSITÁRIO É ENCONTRADO MORTO |
O caso será apurado pela Polícia Civil de Tocantins. O estudante foi encontrado morto no final da manhã desta quarta-feira (28), na região de Babaçulândia, extremo norte de Tocantins. O rapaz sumiu quando fazia um treinamento de mapeamento geológico na área. O corpo estava a 15 km do lugar onde o jovem foi visto pela última vez. Ainda, segundo os bombeiros, não foram verificadas marcas de violência no corpo.
Uma hipótese é que ele tenha morrido por desidratação, já que estava em um local onde é muito quente nessa época do ano. A área foi isolada para aguardar a chegada da perícia. O corpo será levado para o Instituto Médico Legal de Araguaína, cidade a cerca de 60km do local.
Desde segunda-feira (26), os bombeiros faziam buscas para encontrar o jovem. E na terça-feira, os policiais receberam uma informação falsa sobre o paradeiro e o estado de saúde de Yego, se deslocaram até o local indicado, a Serra do Cavalo, mas não acharam o rapaz. Tudo não passava de um trote.
Segundo a professora da UFPA, Valéria Pinheiro, ele estava com um grupo de quatro pessoas no último domingo, entre eles o professor Antônio Emídio de Araújo Santos Júnior. "Uma aluna passou mal, um outro aluno ficou com ela, enquanto o professor e o Yego foram buscar o carro. No meio do caminho, o Yego também passou mal [por insolação]. O professor disse para ele ficar no ponto até que ele buscasse o carro e voltasse para socorrer a todos. Mas quando retornaram com socorro, ele não estava mais lá", explica a professora.
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