PRESOS NO MARANHÃO MÉDICO E COMPARSAS ACUSADOS DA MORTE DE MULHER NO PARÁ

A Polícia Civil transferiu, nesta quarta-feira, 28, do Estado do Maranhão para Castanhal, nordeste paraense, o médico maranhense Danny Alexandro Boado Quiroga, 34, e o paraense Alvimar Rocha Vieira, 38, de apelido "Alvinho", e o maranhense Rogério Gomes da Silva, 24, presos sob acusação do assassinato de Elianara Mendonça da Silva, 23 anos. As investigações mostraram que o crime foi planejado pelo ex-marido da vítima, Danny Alexandro, que contratou Alvimar e Rogério para executar Elianara. O motivo do crime foi a separação do casal, após dez anos de convívio, e a disputa pela guarda do casal de filhos pequenos e pelos bens. 

DE CIMA PARA BAIXO: DANNY, ALVIMAR E ROGÉRIO

Os três acusados foram presos, em Imperatriz, no Maranhão, no último dia 26, durante operação conjunta de policiais civis da Superintendência Regional do Salgado e da Divisão Estadual de Narcóticos do Pará (Denarc), com apoio do Serviço de Inteligência do Maranhão e da Delegacia Regional de Imperatriz (MA). Os acusados estão com mandados de prisões temporárias expedidos pela Comarca de Santa Maria do Pará. O crime ocorreu no dia 10 de janeiro deste ano, por volta das 18h30, quando dois homens chegaram em frente à casa da mãe da vítima, em Santa Maria do Pará, onde Elianara Silva passou a morar após a separação de Danny. 

As investigações iniciadas pela equipe da Delegacia de Santa Maria do Pará identificaram os dois criminosos envolvidos na execução da vítima apontados como Rogério e Alvimar. Segundo o delegado Luiz Xavier, titular da Superintendência Regional do Salgado, que comandou a equipe policial que foi ao Maranhão prender e conduzir os presos ao Pará, o motivo do crime foi definido durante as investigações. O casal Danny Alexandro e Elianara teve um relacionamento de dez anos que gerou dois filhos. Mas o relacionamento não deu certo e a mulher decidiu terminar com o médico, que não aceitava o fim do caso. Os dois se conheceram quando a vítima tinha 13 anos de idade. 

Conforme o delegado, após a separação, o filho do casal ficou com o acusado e a filha com a mãe. Durante a disputa, o médico não aceitava pagar pensão à ex-mulher e disputava os bens do casal e a guarda dos filhos. Assim, conforme as investigações, o médico contratou Rogério e Alvimar para matar a vítima que foi morta com dois tiros na cabeça. Agora, com as prisões, ressalta o delegado, a Polícia Civil vai atuar para converter os mandados de prisão temporária, que tem prazo de 30 dias, para prisão preventiva, para que os acusados permaneçam presos por tempo indeterminado.