FORAGIDO DE JUSTIÇA USAVA NOME FALSO PARA TENTAR ESCAPAR DA PRISÃO
A Polícia Civil, por intermédio da Seccional Urbana do Guamá, autuou em flagrante, nesta terça-feira, 6, por falsidade ideológica, Valdinei Silva da Costa, 32 anos, conhecido como “Nei”. Com ele, cinco documentos em que o acusado estava com o nome falso de Marcos Antônio Reis Machado, foram apreendidos. Ao ser feita a verificação do nome do preso, os policiais civis comandados pelo delegado Marco Antônio Duarte, diretor da Seccional, descobriram que o preso está com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça paraense, sob acusação da autoria de um homicídio, em 2008, no bairro do Guamá, em Belém.
PRESO E DOCUMENTOS APREENDIDOS |
A prisão de “Nei” foi efetuada por uma guarnição da Polícia Militar, formada pelos cabos Dos Reis e Eliocésar, na viatura 2015, da 3ª Companhia da PM.
Os policiais militares relataram que, em ronda, foram acionados com a informação de que, na passagem São Cristóvão, no Guamá, havia um suspeito de ser foragido da Justiça. “Nei” foi localizado pelos policiais militares, aos quais apresentou os documentos com o nome falso. Ele foi conduzido para a Seccional Urbana do Guamá, onde apresentou cinco documentos: uma certidão de nascimento, uma carteira de identidade, um CPF, um título de eleitor e uma carteira de motorista provisória.
Para identificá-lo, o delegado entrou em contato com a Diretoria de Identificação “Enéas Martins” (DIDEM), da Polícia Civil, que enviou à Seccional o perito papiloscopista Samuel Pinho.
Ao fazer a verificação no sistema de identificação civil, o perito verificou que o preso usou dados falsos para montar uma certidão de nascimento. Com o documento, ele obteve os outros documentos em que foram informados os dados falsos.
Conforme o delegado, os documentos foram emitidos em 2010, dois anos depois de ter cometido o homicídio, cuja vítima foi Luiz Carlos Manito da Conceição. “Ele tirou os documentos logo após cometer o crime, para tentar escapar de ser preso e vivia uma vida normal no bairro”, detalha o delegado. Agora, ele retornará à prisão para responder pelo homicídio, além de ser autuado pela falsidade ideológica.
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