POLÍCIA CIVIL PRENDE DUPLA ACUSADA DE ENVOLVIMENTO EM ASSASSINATO EM IGARAPÉ-MRI

A Polícia Civil, por meio da Superintendência Regional do Baixo-Tocantins, prendeu ontem, em Belém, Rafael da Silva Neto, 27 anos, acusado de ser o autor do assassinato de Flávio Henrique Lobato Alfaia, 18, que era conhecido como "Bigo". O crime se registrou em 21 de setembro deste ano, no município de Igarapé-Miri, região nordeste paraense. A captura de Rafael foi efetuada por policiais civis de Abaetetuba. Ao ser preso, o acusado foi conduzido para a Divisão de Homicídios, em Belém, de onde já foi transferido para a Central de Triagem Metropolitana (CTM), em Ananindeua. A vítima foi morta em via pública com 5 disparos de arma de fogo. O motivo do crime foi vingança, pois, segundo informações, a vítima teria assaltado o posto de gasolina de propriedade da família de Rafael dias antes. 

Rafael Neto e Eduardo Brandão: presos
RAFAEL NETO E EDUARDO BRANDÃO: INDICIADOS
O crime foi cometido juntamente com Eduardo da Cruz Brandão, de apelido “Pepe”, 19 anos, que conduziu a moto usada para levar o atirador até a vítima. Eduardo Brandão foi preso em 26 de setembro pela equipe da Delegacia de Igarapé-Miri sob comando do delegado Márcio Cavalcante, responsável pelo inquérito do caso. As investigações mostraram que Rafael da Silva Neto portava uma pistola calibre 380 usada para disparar contra Flávio. Após o crime, Rafael e Eduardo fugiram. O homicídio foi premeditado e motivado por vingança da parte de Rafael contra a vítima. 

Com base nas provas, o delegado Márcio Cavalcante solicitou ao Poder Judiciário a prisão preventiva dos acusados e a busca e apreensão nas casas deles para tentar encontrar a arma do crime. Com a autorização da Justiça, a equipe de policiais civis conseguiu prender Eduardo. Já Rafael, que já responde a outro processo por homicídio, não foi localizado na época. Durante a busca, na casa de Rafael, foi encontrado o carregador de pistola com 18 munições de calibre 380 supostamente da mesma arma do crime. 

O cumprimento dos mandados judiciais foi coordenado pelo delegado Márcio Cavalcante com supervisão do delegado Marco Antônio de Oliveira, superintendente regional do Baixo-Tocantins, com participação do delegado Mac Dowell Fortes, titular do NAI (Núcleo de Apoio à Investigação) de Abaetetuba. Participaram também da operação os investigadores Evandro, Teixeira, Denilson, Donato, Mendes, Feldas, Nonato e Ezequiel. As prisões de Rafal Neto e do comparsa Eduardo Brandão seguem determinações do delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino; do diretor de Polícia do Interior, delegado Sílvio Maués, e do diretor de Polícia Especializada, delegado João Bosco Junior, através da Divisão de Homicídios, dirigida pelo delegado Gilvandro Furtado.

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